Um parlamentar da Síria abandonou o país para se juntar à oposição contra o regime do presidente, Bashar Al-Assad, afirmando que o povo sírio está sujeito a violações dos direitos humanos. Imad Ghalioun, que representa Homs (centro), disse à televisão Al-Arabiya que aquela cidade se encontra numa situação desastrosa, depois de ter sido o principal alvo da repressão do regime, desde o início dos protestos em Março.
“O povo sírio está a viver o pior período” (da sua vida), disse Ghalioun, adiantando que “os habitantes de Homs estão cercados (…), não há electricidade, as ruas estão cheias de lixo e o barulho dos bombardeamentos durante a noite aterroriza as crianças”.
O deputado referiu que há muitos parlamentares que apoiam os protestos, mas não o declaram publicamente.
Milhares de pessoas foram mortas pelas forças governamentais na repressão dos protestos que duram há dez meses e que segundo dados das Nações Unidas, cerca de 400 pessoas foram mortas mas últimas três semanas. Em Dezembro, a organização estimara a existência de cinco mil mortos desde o início dos protestos, em Março.
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