O alto-comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, alertou No 13 para a situação “desesperada” de refugiados eritreus que são raptados no Sudão e, por vezes, mortos por redes de traficantes de órgãos.
Segundo o antigo primeiro-ministro português, as pessoas são raptadas por redes de criminosos, que reclamam um resgate, e algumas, já na Península de Sinai, no Egito, são mortas para fins de tráfico de órgãos.
Guterres falava aos jornalistas, no final de uma visita ao campo de Shagarab, no leste do Sudão, que acolhe milhares de refugiados, muitos dos quais eritreus que fugiram do serviço militar.
Perante a situação “extremamente grave” dos refugiados eritreus, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados comprometeu-se a trabalhar com as autoridades sudanesas e a Organização Internacional para as Migrações para reforçar a sua proteção e combater os bandos de traficantes.
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