sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Uganda. Febre-amarela continua a matar


Um surto de febre-amarela causou a morte a 45 pessoas no Norte do Uganda, onde se encontram hospitalizadas outras 178, segundo as autoridades locais. Citado pela agência espanhola Efe, o secretário de Estado da Saúde do Uganda disse que a doença, que tinha desaparecido do país em 1972, reapareceu em nove distritos.
São distritos povoados por vítimas da guerrilha do Lord's Resistance Army que fugiram para países vizinhos nas últimas duas décadas e que regressaram ao Uganda nos últimos três anos. Os refugiados retornados do Sul do Sudão e da República Democrática do Congo, onde a doença se mantém, poderão ser os novos portadores da febre-amarela.
O secretário de Estado da Saúde admitiu que o país não dispõe de número suficiente de vacinas para realizar uma verdadeira campanha de imunização contra a doença. A febre-amarela transmite-se geralmente através da picada de um mosquito. Os sintomas incluem febre, náuseas, vómitos e hemorragias, que provocam danos nos órgãos, levando em muitos casos à morte.

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