segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dos Santos pede empenho para se melhorar a democracia e a justiça social


O Presidente, José Eduardo dos Santos, considerou no dia 29.12.10, na mensagem ao país de fim de ano, que Angola vive “um tempo de esperança” e apontou como caminho a construção de “um país democrático e de justiça social”.
Num discurso divulgado pela imprensa estatal angolana e sem referências a temas quentes, José Eduardo dos Santos apostou na motivação dos angolanos para o resgate dos valores de que o país é rico e desafiou as famílias a cultivarem “os valores fundamentais. É na família que se deve ensinar aos mais novos os valores fundamentais que vão orientar a sua vida de adulto”, disse o Presidente angolano, adiantando que “é na família que se transmitem os ensinamentos oriundos de gerações passadas e é na família que construímos os alicerces e os pilares da nação”.
Afirmou ainda que o trabalho para se “conseguir um bom nível de governação” em Angola depende do trabalho de todos os angolanos, bem como a manutenção de “um ambiente político e social tranquilo, seguro e ordeiro, como condição para continuarmos a construir um país democrático e de justiça social”.
Apontando a época, Natal e fim de ano como oportunidade de recomeço, José Eduardo dos Santos apontou que nestes momentos “ganha força a convicção de que cada cidadão é, de facto, responsável por forjar o seu próprio destino, por aperfeiçoar o seu modo de estar no mundo, por melhorar a sua vida familiar e por se integrar de forma mais harmoniosa na sua comunidade e no seu meio social”.
É neste cenário que o Presidente angolano entende que os angolanos “estão a consolidar o clima de paz, concórdia e estabilidade que desde 2002 (ano em que terminou a guerra)”.
Pediu ainda um esforço nacional para consolidar valores como “o trabalho, a dedicação e afinco ao que se faz e produz, o amor à Pátria, o espírito de sacrifício, a solidariedade, a tolerância e o respeito para com o semelhante. Temos de saber motivar os cidadãos para pensarem e agirem em prol do bem comum e em benefício da coletividade”, sublinhou.

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