quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AQUI ESCREVO EU. William Tonet. BARBÁRIE


O regime não pára na sua cruzada de sucessivos erros, bestialidades, injustiças da justiça e brutalidade policial contra todos quanto reclamem por Pão, Água, Sal, Luz, Emprego, Educação e Saúde, mesmo se tratando de jovens e pacíficos manifestantes.
A palavra de ordem predilecta é: espancar, calar, corromper ou assassinar todas as vozes dissonantes ou cabeças pensantes adversas à actual política discriminatória do partido no poder.
É triste acreditar que a cada reivindicação pacífica, um governo que se diz democrata mande várias carradas de bastões policiais com ordens, partidocratas, para avançar violentamente contra o dorso desarmado de “insurrectos”, na realidade pacíficos manifestantes que clamam pelo fim da pobreza, miséria e corrupção a que estão submetidos milhões de autóctones, por meia dúzia de eleitos regimentados que se aboletam dos milhões de dólares da maioria esmagadoras da Nação.
Foi assim, mais uma vez, no dia 03 de Dezembro, quando caudilhos da barbárie carimbaram as impressões digitais, em centenas de jovens, mas, para sua infelicidade, desta vez sob olhar incrédulo de uma representante da ONG internacional Human Rights Watch, que, não obstante a sua preponderante condição, não escapou à fúria dos torcionários institucionais, que a mimosearam com um líquido com jindungo que lhe atiraram para os olhos.
Com esta postura saiu muito mal na fita a Polícia Nacional, enquanto órgão que deveria ter postura apartidária e não agir como se fosse uma extensão de um comité de especialidade partidocrata, até por não constar, pelo menos, no texto constitucional ser ainda Angola, um regime de DITADURA, que proíbe as manifestações pacíficas.
Com esta atitude atentatória à democracia, mesmo depois da morte em combate de Jonas Malheiro Savimbi, que tirou o sono ao regime, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, já ganhou a batalha da imagem. Pela negativa. Pois o mundo, a partir de agora, deixou de o credibilizar como um ente democrático, para situar a sua governação muito próxima de uma CLEPTOCRACIA DITOCRATA.
Um partido que se diz com 5 milhões de membros, não pode ter medo de 1000 cidadãos, tão-pouco o seu líder, sob pena de assumir ter ele medo da implantação de uma verdadeira democracia, inibidora da contínua delapidação do dinheiro público por parte de meia dúzia de dirigentes e filhos do sistema, feitos milionários num estalar de dedos.
Por causa deste enriquecimento ilícito e da institucionalização da corrupção, o regime tem medo da mudança, logo trava, pela força das armas, todos os movimentos públicos de despertar de consciência colectiva. Enfim, a sua imagem é tudo o que o regime gosta de preservar no exterior, mas definitivamente, a de JES está cada vez mais enlameada por sucessivos actos equiparados aos empregues por Robert Mugabe no Zimbabwe, Kadhafi da Líbia, Fidel Castro, em Cuba ou Hafez el Assad, na Síria.
Muitos, até mesmo adversários políticos, gostariam de o ver capitanear uma transição pacifica, mas a falta de estratégia, a arrogância, a humilhação e discriminação a quem não seja do partido do poder, muitos pagando com a própria vida, poderão colocar JES na história como líder apegado ao poder e insensível às mudanças impostas pelos regimes democráticos, quando bem poderia olhar do lado e seguir o exemplo de Nelson Mandela, para não ser lembrado como presidente de um governo cleptocrata.

2 comentários:

  1. A violação dos direitos humanos por José Eduardo dos Santos. Erradamente julgamos os outros como por dizer o mundo ignora o Nosso grito. Não é nada disso o mundo sabe que JES é um ditador "Kadhaffi" Somos culpados por que ainda noite e dia clamamos para a união mais há separatistas, tribalismo, políticos e dirigentes corruptos que se dizem ser defensores do oprimido Povo enquanto que no terreno só encontram-se Jovens a resistirem frente aos tubarões da Policia do ditador e outra parte dos Angolanos a continuar a dormir até vamos assustar o resto da África ficar democrático e Angola continuar na Burrice "Angolanos, Angolanas e Autóctones, precisamos de um numero elevado nas Manifestações que desta vez o caso da RDC sirva da lição para o Povo. A única solução Manifestações em Manifestações pacificas até a Demissão do ZEDU

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  2. William Tonet, o “jornalista - chantagista” que se tornou agente político da Unita e quejandos.

    Se o Presidente da República e Comandante – em – Chefe das FAA, Engenheiro José Eduardo dos Santos, não tivesse feito uso da 3ª prerrogativa dos famosos três cenários – rendição, captura ou morte em combate - contra o sanguinolento Judas Malheiro Sidónio Savimbi, com esse galo – mor vivo, jamais galo algum sonharia ou se atreveria disputar “democraticamente” o poleiro da Unita. E para não dizerem que me gabo perguntem à CIA os motivos que estiveram na base dos assassinatos de Tito Chingunji e Wilson dos Santos, mortos em 1992, a escassos meses da realização das 1ªs eleições multipartidárias. E se mesmo assim tiverem dúvidas, perguntem às figuras de proa de então, os ex – barões, Tony da Costa Fernandes e Miguel Zau Puna, porque é que abandonaram (nas vésperas das eleições gerais de 1992) o Partido que eles ajudaram a fundar.
    Outrossim, no seu íntimo, os actuais congressistas da Unita e não só reconhecem a Magnanimidade do Presidente José Eduardo dos Santos, pelo facto de no período compreendido entre o dia do anúncio do vencedor das eleições legislativas de 1992, ganhas pelo MPLA por maioria absoluta, e o 04 de Abril de 2002, data da assinatura dos acordos “capitulação”do Luena, permitir que:
    1. Que a certa altura, com 70% do território angolano ocupado militarmente pela Unita, 70 Deputados dessa organização desenvolvessem actividades políticas - militar livremente nas zonas controladas pelo Governo;
    2. Ter formado um Governo de Unidade e Reconciliação Nacional, com a Unita e outros Partidos;
    3. Ter permitido abuso da liberdade de imprensa, expressão e manifestação consubstanciado no incitamento ao racismo, tribalismo, regionalismo, desobediência civil/militar e violência contra os Órgãos de Soberania Nacional eleitos democraticamente, por militantes e órgãos de difusão massiva hostis ao MPLA, destacando-se o William Tonet e o seu pasquim;
    4. Ter poupado a vida de muitos dirigentes políticos e generais do galo negro, dentre os quais Gato e Kamalata Numa, numa altura em que ninguém –CIA inclusa - sabia o paradeiro de ninguém;
    5. Ter permitido a cedência de exploração diamantífera à Unita, através da SGM.

    Aonde estavam os ditos arautos da democracia, quando Savimbi escondeu intacto o seu exército, atirou para a fogueira as supostas bruxas da Jamba, matou à paulada o seu sobrinho general Bock e Ana Savimbi, sua esposa, e “reduziu a pó” Angola, “tirando o sono” não só ao Governo mandatado pelo povo, mas principalmente aos camponeses e citadinos, excepto Luanda, onde todos os angolanos de Cabinda ao Cunene, se refugiavam da Unita para salvaguardarem a riqueza mais preciosa e valiosa, a Vida?

    E ainda dizem que o Presidente José Eduardo dos Santos, o Muata da Paz, da Democracia e da Reconciliação da Nação, não tem feito obra! Angola é o único país do mundo em que os Santos da casa fazem milagres, pois, à lambada calou o troar dos canhões kwachas e, presentemente, regista progressos assinaláveis no desenvolvimento da sociedade.

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