Joffre Justino*
Vejamos, segundo a RTP.pt, “O comissário europeu responsável pelos serviços financeirosconsiderou que Portugal também foi vítima da falta de regras mais claras para as agências de “rating”, afirmando, em declarações à agência Lusa, ter observado como "certas notações em Portugal, Grécia e Irlanda caíam no último momento sem explicação". Michel Barnier apresentou esta tarde em Estrasburgo várias propostas para limitar a influência das agências de notação financeira.”
Mais ainda, “"Quando uma agência avalia um Estado, deve comunicar com esse governo durante um dia, para confrontar os pontos de vista e os elementos. Quando uma notação é feita, a agência deve ser obrigada a divulgar publicamente todos os elementos que a levaram a fazer essa notação", sustentou Michel Barnier, referindo uma das propostas que sugere que as agências devem alertar, com pelo menos um dia de antecedência, os países ou empresas que vão ser alvo de uma desvalorização.”
Em acréscimo, “O executivo comunitário quer também que os investidores possam processar as agências de 'rating' caso estas quebrem as regras europeias “intencionalmente ou com grande negligência" nas suas avaliações. Bruxelas propõe igualmente que um acionista que detenha pelo menos 5 por cento do capital de uma agência de notação não possa deter outros 5 por cento ou mais do capital de uma outra agência. E, “para evitar perturbações do mercado”, os ‘ratings’ só devem ser publicados depois do fecho dos mercados e até uma hora antes da abertura das praças europeias.”
E ainda, “Na semana passada a Standard & Poor`s reduziu erradamente o `rating` da Françaque, por momentos e devido a um erro técnico (assim justificou a S&P), perdeu o "triplo A". O sucedido motivou o executivo comunitário a anunciar a abertura de uma investigação, conduzida pela autoridade europeia de vigilância das agências de notação (Esma) em coordenação com a autoridade francesa dos mercados financeiros.”
Pois é, quando doeu à França o senhor Michel Barnier acelerou e denunciou as actividades destas Agencias de Notação, destes selvagens que deveriam estar todos presos!
Desculpem-me a pouca cientificidade desta afirmação, mas, na verdade, já cansa ver estes “cientistas”, ( bem ao estilo dos que acham que 15 euros de aumento no SMN gera Desemprego,…), terem acesso aos media, todo o que quiserem, sempre que quiserem, e vermo-nos, aos Cidadãos sem Voz, a verem-se diminuídos nos seus direitos económicos, políticos e sociais!
Como cansa ver quem ainda se atreva a dizer que só falo em Direitos…Quando, na verdade, sou dos primeiros, (e não somente eu…a recordar, desde 2009 pelo menos, a urgência em assumir a divida publica e em assumir que tendo de pagar e sendo ela critica, tudo exigiria uma Governo de Unidade Nacional!)
Mas temos/tenho, de falar em deveres –e a Responsabilidade Social é um desses Deveres para quem depende da Comunidade Envolvente, que lhe presta serviços, ou que consome os seus produtos e serviços, e ponho-o inclusivamente no conceito cristão que tantos dos que defendem o fim do SMN dizem ser!
Não é aceitável, agora, depois de um acto eleitoral em Portugal, onde tudo serviu para atacar o PS, até as afirmações insultuosas dos “técnicos” das agencias de notação, que nos colocavam como PIG’s, (para quem não sabe inglês pig é porco!), e porque as agencias de notação, resolvidos os “casos” irlandês, grego, português, afiambram-se (e desculpem este conceito tão pouco “cientifico/técnico…), para a França, (que a Itália já lá está!), que este comissário que vive também com os meus impostos, queira ter “peninha” de mim/nós, os residentes em Portugal, e dizer que “estranhou” o que se ia passando com Portugal!
Acima deixei a localização de uma Petição que, com uma vintena de Companheiros, dinamizei durante meses a fio!
Durante meses a fio, a União Europeia teve conhecimento desta Petição, quer pelos seus escritórios em Lisboa, quer pelos emails que os Deputados europeus, e não só os portugueses diga-se, receberam, pelo que não podem dizer que ignoravam esta Petição exigindo a Regulamentação das Agencias de Notação!
Os aparelhos partidários, falo dos portugueses, por múltiplas das suas estranha razões, que somente poucos entendem, não aderiram claro a esta Campanha, e, alguns, não só a desvalorizaram como fizeram Campanha Contra, inventando até umas outras Petições!
Por nós os dinamizadores desta Campanha tudo bem! Fizemos o nosso dever de Cidadãos!
Perdemos todos como se vê, pois tínhamos razão, até este comissário da União Europeia o assume, (aliás nem só ele diga-se), mas claro com a atraso necessário para haver um outro governo, de uma outra família politica, em Portugal.
As agencias de notação podem, ao fim e ao cabo, “enganar-se” e um qualquer seu engano vale um subsidio a menos para uma multidão de portugueses, sem qualquer penalização para as mesmas! Podem até mentir com todos os dentes dos seus “técnicos” que nada lhes acontecerá para além de receberem as comissões mensais dos n países que lhes pagam religiosamente, assim como as n empresas que fazem o mesmo!
Ninguém, nem nada, as controla, as coordena, as limita, as penaliza!
Claro que acho que esta Campanha, com esta Petição, não deveria parar!
Porque nada garante que se mantenha tudo na mesma, por anos a fio, com estas agencias de notação a decidirem, como quiserem, a destruição de uma moeda, o euro, que é também de cada um de nós, por muito mal que esteja a ser gerida por este BCE, e pela santa aliança direitista germano/francesa!
Claro que não deveria parar! Claro que poderia ser um dos temas a desenvolver nas I Conferencias Lisbonenses Acção Cívica que com mais uns poucos pus no Facebook, para se realizarem no dia 17 de Dezembro, sábado, (alterou-se a data prevista), em Lisboa, na rua do paraíso nº1, se até princípios de Dezembro existirem pelo menos 30 adesões a esta Iniciativa no mesmo Facebook !
E porquê?
Porque as regras que estão a ser anunciadas são RIDICULAS! E só serão sérias se da Campanha resultarem muitos milhares de assinaturas e de Debates por este país fora, por esta Europa fora, por esta CPLP fora!
Mas enfim, quem sou eu?
*Director Pedagógico EPAR
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