A União Europeia (UE) registou no 20.12 a investidura de Joseph Kabila para um novo mandato presidencial na República Democrática do Congo (RDC), mas ameaçou condicionar o seu apoio aos governantes do país.
A chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, disse que a União irá “reavaliar” o seu “apoio” ao país caso não se registem progressos na contagem de voto para as legislativas. “A UE volta a manifestar a sua preocupação sobre as graves deficiências e ausência de transparência na compilação e publicação dos resultados” da eleição presidencial, sublinhou Ashton.
A responsável pela política externa advertiu ainda que “a UE reavaliará o seu apoio” em função das “próximas etapas do processo democrático congolês”.
Na mesma linha os Estados Unidos estão “profundamente desiludidos” com a validação pelo Supremo Tribunal de Justiça da República Democrática do Congo (RDC) da reeleição do Presidente Joseph Kabila, apesar das irregularidades, considerou a secretária de Estado Hillary Clinton.
“Consideramos que a organização e a execução técnica destas eleições registaram graves incorreções e ausência de transparência, que não correspondem aos progressos democráticos que ocorreram nas recentes eleições em África”, sublinha, em comunicado.
No texto, Clinton também exorta “todos os dirigentes políticos congoleses e os seus apoiantes a agirem de forma responsável” e sem violência, e quando Etienne Tshisekedi, principal opositor de Kabila na corrida presidencial, se autoproclamou “Presidente eleito”.
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