O presidente Bachar al-Assad “ou está alheado da realidade ou louco”, afirmou no dia 07.12, um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, depois de o líder sírio ter negado qualquer responsabilidade pela morte de milhares de manifestantes no seu país.
Numa entrevista à estação ABC, citada pela AFP, Assad garantiu nunca ter dado ordem para matar os manifestantes que contestam o seu regime há nove meses.
Questionado sobre os seus objetivos, Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, reafirmou a posição dos Estados Unidos: Bachar al-Assad perdeu toda a legitimidade e deve ceder o poder.
“Não matamos a nossa população. Nenhum governo no mundo mata o seu próprio povo, a menos que seja liderado por um louco”, afirmou o presidente sírio, também à ABC, admitindo, no entanto, que “alguns erros” podem ter sido cometidos pelos membros das forças armadas.
“Ou perdeu completamente a autoridade que tinha sobre a Síria, ou é apenas um brinquedo ou está completamente alheado da realidade”, disse, por seu lado, o porta-voz da diplomacia norte-americana.
“Ou há um corte [com a realidade], ou desprezo ou, então, como ele próprio disse, loucura. Não sei”, acrescentou Toner.
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