domingo, 25 de dezembro de 2011

Moçambique. Organização de Graça Machel lança programa para combater SIDA até 2016


A Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), liderada por Graça Machel, lançou no 20.12 em Maputo um programa de prevenção do HIV/SIDA, a cinco anos, financiado em 27 milhões de euros pelo Fundo Global de Combate à Sida.
O Fundo Global de Combate à SIDA, Tuberculose e Malária é uma parceria público-privada internacional que foi criada em 2001 com o objetivo de financiar acções para a prevenção e tratamento das três pandemias. Actualmente é o principal financiador de acções de prevenção destas doenças em 150 países.
"Este é um programa principalmente de prevenção do HIV/Sida e inclui mensagens ao nível da comunidade, através de rádios comunitárias, mas o objetivo principal é conseguirmos mudanças de comportamento nos moçambicanos", disse o diretor executivo da FDC, Narciso Matos.
O principal público-alvo do programa da FDC são as profissionais do sexo, os motoristas de longo curso, mineiros jovens e adolescentes que vivem com HIV/Sida, bem como crianças órfãs e vulneráveis.
Uma nota da organização de Graça Machel indica que "com este programa, a FDC pretende fortalecer as capacidades das organizações da sociedade civil para melhor contribuírem para a redução da incidência nacional do HIV, focalizando-se em programas de prevenção do HIV/Sida, expansão de serviços de aconselhamento, testes, prestação de cuidados e tratamento, fortalecimento das capacidades dos sistemas comunitários, melhoria da situação económica e qualidade de vida de famílias carentes".
O programa vai abranger todo o país, através de organizações que vão beneficiar dos fundos, através da FDC e de organizações ao nível provincial e distrital que implementarão atividades ao nível da base, assinala o comunicado.
Segundo Narciso Matos, mais de 80 organizações trabalham no combate à pandemia em todo o país. "Pelo menos há 10 anos que a FDC trabalha no combate ao HIV. Trabalhamos com cerca de 80 organizações a nível de quase todo o país, sobretudo na província de Gaza, Inhambane e Maputo (todas na região sul)", explicou Narciso Matos.
O responsável assegurou que o país tem recursos humanos capacitados para exercer a função durante os cinco anos do programa. "Moçambique tem recursos humanos capacitados para atender à demanda", nomeadamente empresas que trabalham com mais de 300 empresas", exemplificou o diretor executivo da FDC.

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