"Vinguem o sangue dos seus mártires. Rebelem-se contra o novo governo", declarou Aisha Kadhafi numa mensagem divulgada no dia 29..11, Aisha Kadhafi, filha do ex-líder líbio Muamar Kadhafi, derrubado do poder no final de Agosto e morto no dia 20 de Outubro. Ela pediu a queda do governo interino líbio numa mensagem de áudio divulgada pela rede de televisão árabe Arrai, com sede em Damasco.
Aisha, seus irmãos Mohamed e Hannibal, sua mãe Safiya e diversos membros da família Kadhafi, principalmente crianças, foram autorizados no final de Agosto a entrar na Argélia, por "razões estritamente humanitárias", segundo Argel.
Ela destacou que o seu pai, morto depois de ter sido capturado pelas forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) no seu bastião de Sirte, "não tinha abandonado" o povo líbio.
Em Setembro, Aisha Kadhafi havia chamado de traidores as novas autoridades líbias. O chefe da diplomacia argelina, Murad Mdeleci, havia considerado essas declarações "inaceitáveis", afirmando que a filha de Kadhafi não levava em conta os seus "deveres" com o país que a acolheu.
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