A rivalidade, no mau sentido, vai cavando o fosso entre os principais contendores políticos, com a divisa da intolerância a marcar presença em força de quem, neste momento, tem o leme do poder. No Negage o administrador municipal e primeiro secretário do MPLA é acusado de ter dado um ultimato a todos os comerciantes, que tivessem as suas lojas ou estabelecimentos comerciais pintados de verde ou vermelho ou mesmo as duas. A justificativa era das cores serem semelhantes as da bandeira da UNITA e isso era intolerável, quando se aproxima, em 2011, o congresso dos camaradas e, ele, administrador é um forte candidato ao comité central. provoca tumultos em Negage.
“Aqui Kwachas não!”, palavras afectas ao administrador, ante a resistência de alguns comerciantes que questionavam quem pagaria a factura dos caprichos do administrador, Sebastião Capitão. O MPLA ou a Administração. Mas o homem forte em entrevista a uma rádio disse: “alguns empresários utilizar cores ao seu belo prazer, sendo eu o cabeça do município não permiti isso e fiz uma correcção”. E neste clima de tensão lá foram, à borno, melhor, socos, os militantes dos dois lados por ao mesmo tempo que mandavam apagar as cores kwanchas a vermelho e preto eram aprimoradas, nas lojas dos “camaradas”. Numa só medida, no Negage depois do verde natural dos campos, as cores admitidas são o vermelho e se um intruso surgir “Uimdéké”, tem de ser o queimado ou queimada se for bandeira “Kwacha” ou da “Féfé”.
Imagem: morrodamaianga.blogspot.com
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