A Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) de Angola reuniu no dia 18 de urgência para analisar e propor medidas para minimizar danos provocados pela chuva que no dia 17 fez 11 mortos em Luanda e deixou centenas de pessoas desalojadas.
Presidida pelo ministro do Interior, Sebastião Martins, esta reunião da CNPC foi ordenada pelo Presidente da República e chefe do executivo, José Eduardo dos Santos.
No arranque dos trabalhos da comissão, Sebastião Martins explicou que o objectivo é elaborar um memorando para ser entregue a José Eduardo dos Santos, incluindo uma análise detalhada da situação em Luanda e no resto do país e ainda com medidas a aplicar.
Sebastião Martins disse ainda que a situação exige “medidas de carácter excepcional”, como pediu o Presidente angolano, com um enquadramento que permita “prevenir situações vindouras”, tendo em conta que as previsões apontam para a continuação de elevada pluviosidade.
No 11 choveu intensamente durante cerca de três horas, provocando grandes danos na cidade de Luanda, onde se registaram 11 mortos e centenas de desalojados, para além da destruição de bens públicos.
Também em Cabinda a chuva provocou a morte de uma pessoa e dezenas de desalojados.
A reunião da CNPC, após as primeiras palavras do ministro do Interior, foi vedada aos jornalistas.
A ocorrência de mortes e desalojamentos são frequentes sempre que chove com maior intensidade, mesmo que por pouco tempo, em Luanda, devido às condições precárias em que vivem milhões de pessoas nos musseques da periferia, alguns dos quais com extensões para íngremes ravinas.
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