Quatro autores portugueses e um angolano continuam na disputa pelo prémio Portugal Telecom de Literatura que chegou à segunda fase com a lista dos 50 finalistas divulgada dia 24.05 no Rio de Janeiro.
As obras de portugueses que permanecem na corrida são “Uma Viagem à Índia”, de Gonçalo M. Tavares, “Os íntimos”, de Inês Pedrosa, “As Três Vidas”, de João Tordo e “Neo-Poemas-Pagão”, de Ernesto Melo e Castro.
“Milagrário Pessoal”, do angolano José Eduardo Agualusa, também foi uma das obras escolhidas pelo júri, formado por 311 profissionais ligados à literatura, entre escritores, críticos literários e professores.
Na fase anterior, 380 autores de língua portuguesa foram selecionados para a 9.ª edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura, entre os quais sete portugueses, um angolano e uma moçambicana.
Os romances portugueses que não permaneceram na disputa foram “Efeito Borboleta e outras Histórias”, de José Mário Silva, “Poemas da Noite Incompleta”, de Maria do Sameiro Barroso e “A Escrita a Postos”, de Júlio Conrado.
“Agarra-me o Sol por Trás”, da moçambicana Tânia Tomé, também estava entre as classificadas da primeira seleção, mas não continua na segunda fase do prémio.
Na cerimónia de divulgação dos finalistas, o júri inicial também elegeu 11 nomes entre seus membros para, junto com os quatro curadores, compor o júri intermediário, que será responsável por escolher os 10 finalistas, a serem divulgados em setembro.
O Prémio Portugal Telecom é realizado em três fases e o anúncio final que divulgará a obra vencedora está previsto para novembro.
Na edição do ano passado, o grande vencedor foi "Leite Derramado" (Companhia das Letras), do compositor e escritor Chico Buarque.
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