Huambo – As apurações da Comissão Parlamentar de Inquérito, constituída para averiguar os actos de intolerância Política praticadas por supostos Militantes do MPLA, na Província do Huambo, terminou seus trabalhos aos 22 de Junho de 2011 tendo sido marcado com a apresentação de dois casos que chocaram a platéia.
Fonte: Club-k.net
Queimado com gasolina
Durante este processo as Entidades Administrativas teriam induzidos os sobas para contrariarem os depoimentos dos militantes da UNITA. pórém, ao longo das sessões de auditoria, foram apresentados factos considerados “indesmentíveis”, como é o caso de uma Srª que foi fracturada a perna esquerda no município do Bailundo, tal como o caso de um militante da UNITA identificado por “Martins Kuenda que foi queimado com gasolina por militantes do MPLA na Chipipa quando reinstalavam o Comité Comunal da UNITA, entre outros.
“Vários sobas e até mesmo Administradores Municipais, á exemplo do Senhor Somakessenje Administrador da Caála que foi obrigado por três vezes a interromper seus pronunciamentos anti-democráticos e de clara incitação a intolerância política.”, observou uma testemunha in loco.
O processo de auditoria terminou com o caso de agressão do mais alto responsável da província. O caso aconteceu, quando dois jornalistas do Jornal Folha8 e Angolense, nomeadamente Samalata e Nelson do Sul de Angola, foram molestados pelos guardas do Governador Provincial do Huambo, Faustino Mutuka, a mando deste. O incidente ocorreu numa altura em que os dois jornalistas pretendiam entrevistar o Senhor Governador.
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