quarta-feira, 8 de junho de 2011

A bola da vez. Marta Fernandes de Sousa Costa*


A cada momento, a mídia escolhe um tema para “bola da vez”. Sugestionados, todos passam a tratá-lo como a maior novidade, atribuindo-lhe a importância antes negada. Seguindo essa linha, após muito ignorar o problema e as trágicas conseqüências, enfim escolas e pais resolveram encarar o bullying, forma de violência persistente e demolidora, dirigida aos mais fracos ou diferentes.
A palavra bullying vem de bully, que significa “valentão”, em inglês. Pode ser física (geralmente praticada pelo sexo masculino) ou psicológica, a preferida por meninas e jovens do sexo feminino. É sempre uma forma de discriminação, um “chega pra lá”, pretenso “sou mais importante que tu”. Pretenso porque, em geral, atrás das atitudes agressivas do valentão ou do exibicionismo da “patricinha”, esconde-se a insegurança, a falta de reconhecimento ou excesso de cobrança, o medo de ser confundido com o escolhido para “bode expiatório”.
Meninos, jovens e adultos bem-resolvidos

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