sexta-feira, 24 de junho de 2011

Há sabotadores do Executivo


Começou o combate à pobreza de maneira espectacular. Diga-se que os dois últimos discursos de JES, com um a dizer, NADA, não temos (o MPLA) nada a ver com isso, e o outro a dizer, TUDO, vamos fazer tudo o que é possível para combater a pobreza, deixaram pairar algumas dúvidas sobre as reais intenções do Príncipe do Futungo. Será que vai mesmo agir ou vamos continuar na cepa torta? – perguntou o “Zé-povinho”, mais que farto de ouvir balelas e mentiras. Pois nem foi uma coisa nem outra, JES, agir agiu, mas mais valia não ter agido. O que é alucinante é ele ter deixado os seus servidores em tomadas de decisão que ele se apressou a subscrever, embora elas sejam totalmente contrárias, em vários domínios e sectores, ao seu próprio “blabla”. Um exemplo chega para inferir até que ponto se governa mal o nosso país. A notícia vem plasmada na Revista Exame e o teor é da lavra de um jovem economista, Emílio Londa, ainda não apanhado nas teias do sistema. O que ele revela, sejamos bem-educados, é desanimador.
No ano de 2008, o defunto Governo de Angola gastou mais a subsidiar os combustíveis dos 30% dos angolanos mais ricos – alguns deles nem sabem o que hão-de fazer ao dinheiro que têm –, do que vai gastar este ano (2011), a tratar da saúde de 100% de angolanos!
Combate à pobreza, n’é?!

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