Por mais incrível que pareça, o nosso inimitável JES foi contemplado com uma espécie de prémio literário que não é bem isso, no fundo não é carne nem é peixe, e, ao que se saiba, nem sequer tem nome, é só prémio, como explica o principal diário egípcio, o “Al-Ahram”, com a sua tiragem que ronda o milhão e meio de exemplares, ao explicar que a “União dos Escritores Afro-asiáticos homenageia o Presidente de Angola” no sentido de pôr em evidência “(…) o importante papel que o Presidente Eduardo dos Santos desempenhou na libertação e para o desenvolvimento de África”. E pronto, a partir de agora, ainda segundo a ideia dos Egípcios, as relações amistosas entre Angola e o país dos faraós “são eternas”! E não é tudo, a profundidade da homenagem é tão enorme, que chega ao ponto de salientar “(…) a forma consensual como (o PR) tem gerido todo o processo de desenvolvimento social”. Realmente enorme! Enfim, como talvez fosse preciso abrir alas a uma futura passagem de alguns barris de petróleo, o Eng. José Eduardo dos Santos foi contemplado sem saber bem porquê, com um prémio de que não conhecemos o nome, e já agora até podemos propor: “Prémio Sonangol Egípcio”. Hesitamos: de literatura, ou não?
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