sábado, 4 de setembro de 2010

CHEVRON continua com impunidade a poluir mares de Cabinda


A petrolífera norte-americana Cabinda Golf Oil Company, continua a ser a grande causadora da poluição dos marers de Cabinda, afectando as espécies marinhas, a vida dos pescadores, parta além de poder, um dia a ser acusada de causadora de uma série de doenças cancerígenas, fruto do crude lançado ao mar.
“Esta situação só acontece por causa da corrupção, da Chevron, que por estar registada em paraíso fiscal, não actua da mesma forma como as verdadeiras empresas que se regem pelas leis americanas e calça as suas barbaridades, corrompendo os dirigentes angolanos com dólares de sangue”, disse ao F8, Jacob Lomba.
Actualmente existe derrame que estão a provocar danos consideráveis na zona de Luvassa, que tal como Landana e mares de Cabinda estão as suas praias completamente pretas.
“Nos Estados Unidos eles não agiriam assim, nem permitiriam isso. Estamos a ver o que a BP está a pagar com o derrame no Golfo do México. Aqui é diferente, porque de Cabinda, os dirigentes angolanos só querem o petróleo, pouco se importando com a saúde dos cidadãos”, acrescentou a nossa fonte, adiantando que “os derrames têm sido constantes, mas nunca a Chevron vai a fundo para regular a situação, por ter consciência que tem a maior impunidade, face a corrupção que alimenta e os apoios que concede, inclusive as acções do partido no poder, que um dia apresentaremos”.
No entanto, uma nota da petrolífera, garante que após ter tomado conhecimento “de imediato” enviou uma equipa de emergência ao local para monitorizar a situação e “de seguida, o centro de comando para as emergências da Cabgoc reuniu-se para providenciar uma resposta adequada”, refere o documento, garantindo já ter começado a fazer a limpeza da praia afetada.
“Estes são paliativos para inglês ver, mas não se vai sair daí, como das outras vezes, pelos motivos e da Chevron agir como colono, que está aqui para rapina e quando se fala vai construindo umas coisdinhas “para os pretos” a boa moda colonial”, acusou a fonte de F8, concretizando a mesma com o facto desta empresa nunca ter feito nada por Cabinda. “A maioreia dos seus empregados fica no alto mar, tal como as suas estruturas, tiram e levam o petróleo, o que ganham os cabindas com esta empresa? Apenas poluição e desgraça, pois eles alimenta a guerra que mata milhares de cidadãos ao invés do desenviolvimento”.
Na opinião deste especialista a Chevron deveria ter todas as suas estruturas na cidade de Cabinda, para assim gerar empregos dirtectos e desenvolvimento.
“A realidade está aí, nada foi construído digno deste nome desde 1975, inclusive a Chevron não tem uma sede digna em Cabinda isso demonstra que somos uma zona colonizada, por todos estes senhores que são contra o desenvolvimento e instigam políticas de guerra e morte”.
Para já o que a maioria dos angolanos espera é que a Chevron seja capaz de mudar a sua imagem e afastar-se de conotações depreciativas. O que se quer agora é que os mares de Luvassa voltem a estar limpos e sejam indemnizados os pescadores e cidadãos da região.

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