terça-feira, 14 de setembro de 2010

MPLA acusa a UNITA de apelar à desobediência civil


O secretário para a Informação do MPLA, Rui Falcão, disse considerar “grave para o país”, esta situação, em que os alvos são, responsáveis da UNITA através da Rádio Despertar, afecta a esse partido, que têm, "reforçado" os apelos que visam incitar a desobediência civil no país.
“É uma situação grave, que nos deve preocupar e por isso mesmo o MPLA aproveita para apelar a todos os militantes do partido, simpatizantes e amigos para que não reajam a quaisquer provocações, incitações ou convites que contrariem a lei e a ordem”, salientou Rui Falcão.
O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, considerou estar a haver “um certo nervosismo” da parte do executivo, que procura “desviar a atenção da opinião pública nacional dos problemas reais que a maioria da população enfrenta. Procuram assim criar bodes expiatórios, mas esta situação actual que vivem os angolanos é produto das políticas adoptadas pelo executivo nesses últimos tempos”, disse Alcides Sakala, referindo-se como exemplo ao recente reajuste aos preços dos combustíveis no país.
Alcides Sakala apela à calma do executivo na resolução dos problemas que afectam o país, evitando “os discursos belicistas”.
O MPLA na sua denúncia refere que, a Rádio Despertar tem-se apoiado nos discursos do líder da UNITA, Isaías Samakuva, feitos publicamente e que podem ser encontrados nos mais diversos blogues.
Na última reunião ordinária do Bureau Político do MPLA, foi repudiada em comunicado a “estratégia seguida e suportada por diferentes instituições estrangeiras, perfeitamente identificadas, e organizações e indivíduos, incluindo cidadãos nacionais, recrutados para servirem de pontas de lança, visando manchar tudo quanto o poder executivo faça”.
Sem apontar nomes, o comunicado refere ainda que essa atitude tem como objectivo “tentar denegrir, a qualquer preço, a imagem do Presidente e o bom desempenho da economia angolana, mediante a criação de factos e o levantamento de suspeitas permanentes, com o propósito único de reduzir o apoio popular que tem merecido, condicionar o investimento estrangeiro e mitigar a diferença nas próximas eleições”.
“Conhecedor da estratégia gizada por essas organizações e instituições, aliadas a organizações e cidadãos nacionais contratados, o Bureau Político apela a todos os militantes a manterem-se firmes no cumprimento dos ideais do MPLA”, sublinha o documento.

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