A propósito do prémio sem nome que foi atribuído ao presidente Eduardo dos Santos pela União dos Escritores Afro-Asiáticos (UEAA) tivemos o privilégio de ler um texto laudativo ao nosso PR, escrito pela mão do general Zé Maria, e ainda por cima, ó surpresa, de índole científica. Para começar esta abordagem, um ponto prévio: o referido texto, publicado no club-k, não está mal afivelado. Evidentemente que o seu teor está embebido em pomada resplandecente e profundamente marcado por uma miopia incurável, mas tem o seu mérito, por divulgar uma opinião contrária à nossa, fazendo valer um pertinente suporte nos mais de 5 mil escritores que fazem parte da UEAA, não obstante se fique sem saber quantos é que votaram pelo dito prémio. Por outro lado, entre o que não foi dito e o que está escrito, salientamos a prosápia espampanante e de gosto contestável da frase introdutória de Zé Maria , aludindo à “hermenêutica semântica dos seus conteúdos”, que nos induz a “uma relação intrínseca” (tanto palavrão para quê?); mais adiante lemos a palavra “Seu”, depois a palavra “Pessoa”, ambas com maiúscula, elevando a figura do presidente para o patamar das divindades, ou, pelo menos, dos seres da mitologia histórica, "não-humanos"; enfim, a análise é curiosa, mas, vindo de quem vem, a sua relevância é nula. Contudo, constitui um belo ponto marcado pelo general Zé Maria no “Ranking” da bajulação nacional. Parabéns, general.
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