O ministro das Relações Exteriores, George Chicoty, reiterou nop dia 20, em Luanda, que Angola sempre defendeu uma solução pacífica para a Cote D’ivoir e negou o envio de militares angolanos para aquele país.
Segundo George Chicoty, Angola chegou a enviar um emissário aquele país para dizer ao Presidente cessante, Laurent Gbagbo, que encerraria a sua representação diplomática naquele país em caso de conflito.
“Quando essas (conversações para uma solução pacífica) falharam e não foram acatadas pelo Presidente Gbagbo, nós tentámos encorajá-lo a aceitar essa posição e ele não aceitou. A partir daquele momento, Angola abandonou a Cote D’ivoir”, referiu o ministro.
George Chicoty disse ainda que “nunca houve nenhuma atitude de apoiar a Cote D’ivoir no sentido do conflito”, salientando que “Angola nunca enviou nem sequer uma só arma”.
“Tivemos uma cooperação normal (2004-2005) com a Cote D’ivoir, mas é preciso que se digam bem as coisas: nunca houve nenhum homem das forças armadas angolanas ou de qualquer guarnição angolana a lutar ao lado das forças armadas daquele país”, frisou.
A reabertura da embaixada de Angola naquele país, segundo o ministro, está dependente de garantias de segurança, tendo em conta que foram assaltadas algumas instalações angolanas.
“Quando tivermos garantias de que há segurança suficiente e um ambiente bom poderemos reavaliar a abertura da embaixada, ou eventualmente permanecer num país vizinho”, acrescentou o chefe da diplomacia angolana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário