Na perspectiva de lançamento do seu mais recente trabalho, “Quando a guerra é necessária e urgente”, o investigador, filósofo e activista cívico, Domingos da Cruz dirigiu-se ao Lar da CEAST em Luanda a fim de saber se seria possível alugar uma sala para o lançamento da sua obra na sexta-feira, dia 25 de Março pela 16 horas. Foi recebido amavemente pela irmã Salomé, responsável pelo funcionamento e manutenção da sede e suspirou de alívio qando ela lhe disse que não havia problema. O Domingos da Cruz pagou o que lhe foi pedido para alugar a sala e recebeu a factura ad hoc. Isto passou-se no dia 7 de Março do ano em curso.
Na segunda-feira passada (21.03), a irmã Salomé, um quanto confusa e contrariada, anunciou ao Domingos que a sala que ele tinha alugado não podia ser utilizada por ela ter recebido directivas nesse sentido da parte do bispo de Uíge, D. Emílio Sombelelo, seu superior hierárico. “Mas porquê?”, perguntou Da Cruz, “Por causa do conteúdo do livro”, repondeu a irmã. Curiosa justificação, pois o bispo D. Emílio Sombelelo nem sequer viu sombra do livro, mas talvez por iluminação divina o tenha lido, o que pode ser considerado como uma nova espécie de milagre moderno.
Da Cruz e a CEAST, maka à vista II
Tendo-se encontrado, segunda-feira (21.03.11), perante uma interdição de ocupar uma sala na sede da CEAST, que ele tinha alugado e pago de antemão na semana anterior; depois de ter enviado convites ao maior número de pessoas possível; após ter gasto dinheiro em contactos telefónicos e providenciar tudo o que se exige para o bom desenrolar do lançamento da sua última obra, “Quando a guerra é necessária e urgente”, agendado para 25 de Março pelas 16 horas, Domingos da Cruz respondeu à amável mas muito contrariada irmã Salomé, que o tinha recebido cordatamente, que não aceitava o NIET do bispo D. Emílio Sombelelo e que, mesmo assim, receberia, na data e à hora previstas, os seus convidados, ali mesmo, no Lar da CEAST. Tinha pago, havia compromissos a assumir e isso tinha que ser respeitado. E cada um ficou na sua. Ainda nesse mesmo dia, Da Cruz recebeu um telefonema de um padre que tentou servir de mediador, propondo ao escritor um encontro com o bispo ou, pelo menos, um contacto telefónico, a fim de encontrar uma saída airosa a esta situação. Da Cruz recusou, de modo que vamos ter maka. Isso é certo, embora nada de realce tenhamos a assinalar no decorrer da presença de Domingos da Cruz, umas dezenas de pessoas na sabotada apresentação do livro. Foi feita no passeio, pois nem sequer no átrio do Lar os presentes podiam entrar. Não faz mal, Muito maior e concorrido será o verdadeiro lançamento do livro do Domingos da Cruz, a ser realizado em data a anunciar.
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