sexta-feira, 25 de março de 2011

Reconciliação de rastos em 2010


No decorrer da Manifestação do MPLA no dia 5 deste mês, os discursos principais resumiram-se a uma lavagem a fundo da imagem embaciada de JES. Como pano de fundo elogiou-se até ao superlativo, como se fosse preciso elogiar, a paz, fervente desejo dos militantes e dirigentes do MPLA. Pouco se falou, ou nada se disse, no entanto, a propósito da fome em Angola, da esperança de vida, da corrupção, da Justiça, do Ensino e da Saúde. Quanto à reconciliação nacional, nada. Felizmente, pois seria mais um rol de mentiras a juntar às enormidades ali emitidas nesse dia. Seriam naturalmente proferidas lindíssimas palavras para fazer esquecer a esse respeito que o balanço do ano passado é muito negativo. Segundo o secretário provincial do Galo Negro no Huambo, Liberty Chiaca, no ano transacto «11 cidadãos angolanos afectos à UNITA foram barbaramente assassinados por motivações políticas. Só no mês de Dezembro registaram-se quatro mortes. As queixas foram feitas, mas a justiça não reage, os tribunais não são independentes, tudo se subordina a uma orientação estratégica de um partido que quer aterrorizar o povo angolano.” foram mortos na província cerca de 11 membros da sua organização. Já o dirigente da UNITA em Benguela, Vitorino Nhany, indicou que, «durante seis anos foram assassinados naquela província cerca de 26 elementos, na sequência dos actos de violência politica».
A propósito, quantos militantes do MPLA é que foram mortos pelos “maninhos”?

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