O Japão coroou da melhor forma a visita de George Chicote, ministro das Relações Exteriores, a Tóquio, ao doar no dia 21.02, na presença deste, 4,5 milhões de dólares a UNICEF, para esta organização empregar na sua campanha visando a erradicação da poliomielite em Angola. A verba disponibilizada pelo Governo japonês “não é reembolsável”, disseram as autoridades nipónicas que disponibilizaram igualmente doses de vacinas para nove milhões de pessoas na campanha de 2011. “O Governo japonês valoriza os esforços do Executivo angolano, que está a tomar medidas urgentes para a erradicação da poliomielite e deseja que esta doença infecciosa seja erradicada de Angola o mais breve possível”, refere um comunicado das autoridades japonesas, divulgado pela sua embaixada em Luanda.
A luta para a erradicação da poliomielite em Angola é uma aposta das autoridades sanitárias angolanas, que têm já agendada para os dias 25, 26 e 27 de fevereiro uma campanha de vacinação para as províncias de Luanda, Bengo, Lundas Norte e Sul, Kuando Kubango e Benguela. Em 2010, registaram-se 23 casos de poliomielite, tendo já este ano (2011) sido registado o primeiro caso na província do Kuando Kubango, estando assim já programadas três campanhas nacionais para os meses de Março, Maio e Agosto.
Em Tóquio, o ministro das Relações Exteriores e o seu homólogo japonês, Meiji Maehara, assinaram no mesmo dia um Acordo Geral de Cooperação e um memorando de entendimento sobre consultas políticas entre os dois países.
George Chicoty, que realiza um périplo pelo continente asiático, que começou na Índia e inclui ainda Malásia e Singapura, teve também um encontro com o presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão, Sadako Ogata, com o Secretário-geral do Partido Democrático do Japão, partido no poder, e com o Presidente da Associação de Amizade Parlamentar Japão-União Africana, Yoshiro Mori. Foi ainda realizada uma reunião importante com o diretor do Banco do Japão para a Cooperação Internacional, uma visita aos estúdios centrais da Televisão Pública do Japão e uma entrevista ao “Asahi Shimbun”, segundo maior jornal japonês, com tiragem diária de oito milhões de exemplares.
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