sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Política. Benguela PRS convidado para “emboscada” no Bocoio


Os constantes actos de vandalismo “orientado” que ocorrem no interior de Benguela, que de um tempo a esta parte, são denunciados pela UNITA e desmentidos pelo MPLA em Benguela conheceram no dia 21 de Novembro último uma outra vítima. O partido no poder, tomou conhecimento do sucedido e fez orelhas de mercador.

Paulo Adão*

Tudo leva a crer que a acção de vandalismo protagonizada por um grupo de jovens pertencentes a JMPLA que ocorreu no dia 21 de Novembro no município do Bocoio, ter sido um acto premeditado. Apesar daquele partido ter endereçado a administração municipal uma nota alusiva as comemorações do vigésimo aniversário da fundação do Partido de Renovação Social, (P.R.S.), depois do acto político que teve lugar no bairro Epembe, os militantes do referido partido, foram surpreendidos por um grupo liderado pelo soba do mesmo bairro que impediram uma actividade recreativa, inserida nas festividades da data.

Nesta conformidade, os mesmos elementos e outros militantes da JMPLA, rasgaram a propaganda que estava afixada no local e proferiram várias ameaças e tentativas de retirar a bandeira da terceira maior força política do país.

Em conferência de imprensa convocada no dia 22 de Novembro, o PRS, denunciou esta prática que considerou uma acção que tornou-se hábito em Benguela, onde militantes afectos a JMPLA, são orientados pelos seus superiores, no sentido de inviabilizarem a implantação de outros partidos no interior da província. Para o partido de Eduardo Kwangana, este comportamento hostil a democracia, pode ser a antecâmara de muitos episódios, que vão marcar a campanha para as eleições previstas para 2012, onde o MPLA quer mais uma vez mostrar a sua hegemonia política, usando todas as armas ao seu alcance, incluindo intimidações e actos de violência.

Entretanto até ao fecho desta edição, não houve nenhum pronunciamento da administradora municipal do Bocoio, Deolinda Valiangula e tão pouco do comando da polícia local, estando ambas as partes a manter um sigilo, quiçá a espera de orientações superiores.
*Freelancer

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