Com o apoio chinês, a impecável destruição de Luanda, e Angola, prosseguem no ritmo destes novos descobridores, exploradores de terras longínquas. Chineses e governação não medem esforços, trabalham dias e noites em sistema não stop. É necessário engrandecer esta pátria no marasmo incontido, mal imitado dos novos pedreiros livres, desta nova carne para betão. Chegaram os novos desbravadores e com eles as habituais ofertas de bugigangas para os autóctones, o teimoso colonial indigenato. Apostam também no nosso desenvolvimento escolar, claro, isso só de futebóis e maratonas torna-se monótono. É necessário, fundamental, desmatar o nosso ensino. E para tal, urge erguer – ou reerguer?! - escolas de acordo com as mais modernas técnicas de construção:
A escola 3030
Situada no pátio das traseiras da escola Nzinga, junto ao Largo 1º de Maio, a escola 3030, está a tremer e a fissurar, conforme testemunhado por um professor que por lá consegue leccionar.
Não será apetecível, mais cómodo, acabarmos com a palavra prédio e em sua substituição utilizarmos a palavra fissura? Ou talvez rachadura? Ou melhor ainda, fenda? E então decretar-se-á a proibição da população circular pelas ruas, porque um OPBI, Objecto Predial Bem Identificado, voará e aterrará nas suas cabeças. Isto até parece mais feitiço.
Prédios junto à Shoprite
Em fase final de construção, os prédios construídos pelos chineses junto da Shoprite e Frescangol na Estrada de Catete estão com fissuras. Certamente devido a erros técnicos.
De olho nas fissuras
Descubra porque elas aparecem e como eliminar esse problema.
Mapeamento da casa: a posição da fissura e o lugar onde ela aparece ajudam a indicar as causas e a gravidade do problema. Trinca e rachadura são os nomes mais populares. Mas os engenheiros insistem que o correto é chamar de fissura aquela “cicatriz” que eventualmente brota em nossas casas. Quando deparar com uma, saiba que você está diante de um sinal de alerta. A marca pode ser superficial e, portanto, inofensiva – quando atinge a massa corrida ou a pintura. Ou então perigosa, chegando a comprometer a estabilidade da construção – quando afeta a alvenaria e, sobretudo, elementos estruturais: pilar, viga ou laje. Somente um perito é capaz de determinar as causas e apontar as soluções.
A vistoria deve ser minuciosa, já que uma série de motivos pode originar o problema. Confira a seguir os mais comuns:
Mudança brusca de temperatura: os materiais aumentam e diminuem de tamanho em função da variação da temperatura. As lajes de cobertura sem proteção térmica são as principais vítimas. “Ao dilatar, a laje empurra as paredes onde está apoiada. Esse movimento gera fissuras entre a parede e o teto”, afirma Ubiraci Espinelli. O isolamento térmico pode ser obtido com a instalação de uma manta, com a aplicação de argila expandida ou com a construção de um telhado com “colchão de ar” – canal de ar circulante – entre as telhas e o forro.
Variação hidroscópica: superfícies expostas a períodos secos e úmidos também são alvo, já que estão em constante retração e dilatação. Um parapeito mais comprido ou uma moldura ao redor da janela resolvem a questão.
Proximidade entre dois materiais distintos: por apresentarem coeficientes de dilatação diferentes, dois materiais podem se separar quando ligados. Um bom exemplo é a parede de alvenaria encostada numa de concreto. Conforme varia a temperatura, cada uma reage à sua maneira, gerando fissuras que poderiam ser evitadas se existisse uma junta de dilatação.
Execução malfeita de reboco: se o pedreiro usa menos material do que deveria, atenção. “Ele está propiciando o aparecimento de fissuras”, avisa o engenheiro paulista Newton Montini Jr. Já a desempenadeira só deve entrar em ação quando a massa atingir o “ponto em aberto” – quando ainda está úmida, mas não encharcada.
Sobrecarga: quando o peso da construção é superior à resistência de suas bases, os componentes estruturais dão sinal de alerta. Os pontos onde a madeira do telhado se apoia na alvenaria denunciam o excesso de peso e costumam acumular fissuras.
Recalque na fundação: “Se a base da construção for mal dimensionada, pode afundar na terra”, afirma Newton. A sondagem do solo, aliada à atuação de um engenheiro especializado em fundações, é fundamental para fugir desse tipo de erro.
Atenção aos erros do projeto
A trepidação da rua provocada pela passagem de veículos, uma reforma no vizinho, uma nova construção surgindo nas imediações, um prédio que começa a ser habitado e recebe o peso dos moradores e de sua mobília. Nenhuma dessas situações representa uma justificativa legítima para o surgimento de fissuras. Quando um engenheiro projeta uma edificação, estuda o solo, a vizinhança, leva em conta a possibilidade de haver obras nas proximidades, respeita o intervalo de tempo (um mês) entre a confecção da estrutura e a feitura das paredes, enfim, cerca o projeto de cuidados preventivos. Portanto, fique atento se você recebeu um imóvel novo que começa a trincar. Para saber se a construtora tem responsabilidade – e, se for o caso, acioná-la na Justiça –, recorra à avaliação de um perito.
A dica é observar
Uma vez detectadas, as fissuras demandam observação. Antes de fazer testes no local, o especialista precisa ser abastecido com o maior número de detalhes, a chamada anamnese. Portanto, esteja preparado para responder às seguintes perguntas: quando a fissura surgiu? Na época, algo aconteceu na residência ou na vizinhança? Qual é o tamanho? Ela está aumentando ou está estabilizada? Abre e fecha periodicamente? Para checar o comportamento do “machucado”, você pode cobrir o trecho com uma fita adesiva. Se ela descolar, é porque a fissura aumentou. Ou então pode medi-la de tempos em tempos com régua. A próxima providência é contratar uma vistoria.
Por Raphaela de Campos Mello
In http://casa.abril.com.br/materias/etapas-da-obra/mt_415891.shtml
O Hospital das (agora) Fissuras Gerais de Luanda, surpreende-nos porque foi inaugurado muito convenientemente pelo PR. Foi um gesto de potentado, nobre, do nosso mais altíssimo magistrado para que a saúde dos seus súbditos se salvaguarde e Angola entre na lista dos países mais saudáveis do mundo:
Inaugurado Hospital Geral de Luanda
O Hospital Geral de Luanda, erguido no município do Kilamba-Kiaxi, foi inaugurado esta sexta-feira, em cerimónia presidida pelo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, no âmbito das festividades dos 45 anos do início da luta armada de libertação nacional. Com capacidade para internar cem pacientes, a instituição de carácter provincial foi construída e equipada a partir da linha de financiamento com o Governo da República Popular da China, num orçamento de oito milhões de dólares. O hospital com dois pisos ocupa uma área de 800 mil metros quadrados, num terreno de cinco hectares, e está dotado de salas de internamento, consultas externas e de especialidades, uma morgue, lavabos e uma cozinha. As obras duraram aproximadamente 15 meses e estiveram a cargo da empresa chinesa de construção civil Sociedade de Engenharia de Ultramar da China (COVEC) e contaram com 90 por cento de mão-de-obra nacional. Fevereiro 2006. In Angola Press
Acho que houve um tremendo lapso, ou tremendas fissuras? Mas o Hospital era para inaugurar ou para obras entrar, começar? Creio que não era para inaugurar, não, era para encerrar para obras. Não sei se estão a ver:
Obras. Governo de Luanda encerra Hospital Geral para reabilitação
02-07-2010 13:22. Luanda - O Governo da Província de Luanda encerrou, quinta-feira, ao público o Hospital Geral de Luanda, no município do Kilamba Kiaxi, por motivo de obras de reabilitação.
In http://www.portalangop.co.ao/
Anónimo disse
O Hospital Maria Pia foi construído há mais de 100 (cem) anos, cem anos! O Américo Boavida tem mais de 50 anos, o do Prenda tem mais de 40 anos. Todos os hospitais construídos pelo colono estão vivos e de boa saúde.
O Hospital Geral de Luanda, construído há 4 (quatro) anos pelo ex-Governador de Luanda Capapinha está em risco de desabamento. Os doentes já foram evacuados e distribuídos por vários hospitais do colono.
Esse é o resultado da corrupção angolana. É apenas um caso entre muitos que resultam na morte e miséria dos angolanos.
O corrupto foi premiado com um lugar no Comité Central do MPLA e é Deputado da Assembleia Nacional. O Parlamento e o Partido deviam chamar o responsável por este crime e sancioná-lo e o Procurador Geral da República, que anda muito atarefado com processos dos pilha galinhas, devia instaurar um processo crime contra os que roubaram o dinheiro destinado a construção do Hospital Geral de Luanda.
In morrodamaianga.blogspot.com/
Eu também desconheço que modalidades desportivas se poderão disputar nas fissuras dos estádios. Isto é que é futurismo, sim senhor. Mas que engenho inventivo. Só que nós não temos ainda esse desporto da piscina olímpica.
Estádios da Huíla apresentam irregularidades
Morais Canâmua, no Lubango - 28 de Abril, 2010. As obras dos estádios de Nossa Senhora do Monte e 11 de Novembro, o último pertença do Benfica Petróleos do Lubango, que serviram de apoio às selecções que estiveram no Grupo D do CAN´2010, já começaram a apresentar alguns constrangimentos. O "Jornal dos Desportos" constatou que os referidos estádios começam a apresentar deficiências estruturais que podem perigar inclusive a vida de quem diariamente os utiliza.No Estádio de Nossa Senhora do Monte, cuja gestão foi adjudicada ao Clube Desportivo da Huíla, as deficiências são notáveis a olho nú. Quando chove, por exemplo, a água entra no edifício central, como se não existisse tecto. Há imensas fissuras, principalmente nas chapas de cobertura, o que demonstra, por um lado, que a obra não foi executada com perfeição, e por outro, que a empresa fiscalizadora não cumpriu devidamente o seu papel. A empreitada foi entregue à empresa Omatapalo.
Já a Top Sul foi a fiscalizadora da obra, entregue às portas da competição, tendo sido louvada pelo grau de intervenção que ela mereceu, comparando com o estado degradante em que se encontrava. Porém, a verdade é uma: as águas da chuva jorram no interior do edifício como torneiras de alta pressão. Já no estádio 11 de Novembro, pertença do Benfica do Lubango, uma parte do compartimento administrativo pode ceder a qualquer momento. Por detrás da baliza do lado Sul, foram construídas algumas dependências que serviram de apoio aos jornalistas, atletas, técnicos, médicos e outros por altura do CAN’2010. Segundo apuramos, parte deste edifício ameaça ruir, pois, existem inúmeras fissuras que fazem prever que as paredes podem desabar a qualquer altura. A Mega-Construções foi a empreiteira da obra, que teve como fiscalizadora a empresa Lupa.
http://jornaldosdesportos.sapo.ao/24/0/estadios_da_huila_apresentam_irregularidades
Um significativo atentado à nossa segurança nacional aqui representado pelos nossos SIE. Uma tamanha monstruosidade que não pode, nem deve ficar impune. Se ficarmos sem serviços de inteligência, o que será de nós?! Isto é um atentado contra a nossa soberania. Caramba! Nem a nossa segurança nacional está imune. Isto só pode ser uma conspiração contra o nosso Estado.
Desabamento na nova sede do SIE
Bastidores. Terça, 29 Dezembro 2009 02:09
Lisboa - Estão a ser identificadas fissuras, traduzidas em erros de construção, nas novas instalações do Serviço de Inteligência Externa (SIE) inaugurada pelo Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, a 11 de Novembro do corrente ano. O primeiro sinal de “falhas” da obra terá sido notado na manifestação do Chefe de Estado no dia da inauguração da sede. Após as primeiras chuvas de Novembro, a sede do SIE ficou desabada/inundada e com registo de fissuras na cozinha do edifício. Localizada na comuna de camama, a sede do SIE foi construída por chineses em dois anos e esta avaliada em mais de 78 milhões de dólares. O edifício é composto por quatro blocos e numerosos compartimentos, entre os quais gabinetes de trabalho, ginásio, piscina, área de lazer, refeitório, auditório e outros.
Comentário
Troika do Mal said: 78 milhoes e um mês depois ja tem fissuras?!!!
Sobrefacturaram e usaram materiais de baixa qualidade! Alguem tem que ir para a cadeia por este crime. Fonte: Club-k.net
E a nossa Cidadela Desportiva? Mas que maravilhoso invento para aproveitar a água da chuva. Muito funcional, muito actual. Isto é que é um estádio ecológico.
Belo exemplo da engenharia chinesa importado em exclusivo para Angola?
Prédio desabou em Shanghai (2009/06/27
Métodos de construção inadequada são acreditados para ser a razão do colapso do edifício sábado passado, em Xangai, de acordo com um relatório da equipa de investigação. O relatório disse que os trabalhadores cavaram uma garagem subterrânea em um lado do edifício, enquanto na terra do outro lado estava empilhado até 10 metros de altura, que era aparentemente um erro de construção. "Qualquer empresa de construção com o senso comum não faria tal erro", disse um perito da equipa de investigação. No início desta semana, também houve relatos dizendo que as rachaduras na parede de prevenção de inundações, próximo do edifício, bem como as condições geológicas especiais na área de banco de água, pode ser parte da razão para o colapso. "Esses fatores não são a razão básica deste acidente", disse o especialista.
In http://www.zonaeuropa.com/200906c.brief.htm#012
Imagem: Colapso de edifício em Shanghai
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