terça-feira, 17 de agosto de 2010

Frei João Domingos. Partiu um verdadeiro pastor das suas ovelhas


Marcolino José Carlos Moco

A partida do Frei João Domingos causa a todos profundo pesar e tristeza. Todos os que acompanharam a sua trajectória como Sacerdote, Reitor, Professor e Mestre vivem um intenso sentimento de perda.

Nunca se esquecerá a luta incessante de intervenção pela justiça social e a sua grande contribuição para o engrandecimento da única instituição que forma os educadores sociais deste país.

A Igreja perdeu um sacerdote, um pai do povo, o Instituto João Paulo II perdeu uma personalidade querida, que se destacou pela competência e seriedade com as quais desempenhou as suas actividades académicas e administrativas na instituição, e Angola perde um grande filho, e os angolanos um irmão.
Neste momento de dor, em meu nome pessoal e da minha família manifesto condolências a sua Congregação e seus familiares, expressando a minha eterna admiração ao Frei João Domingos, que estará sempre presente na memória dos que lutam por uma sociedade, o mais possível, JUSTA E HARMONIOSA.

Imagem: capeiaarraiana.wordpress.com

Um comentário:

  1. Quando ouvi a notícia, num visto de raiva - sei lá porquê não consegui sentir outra coisa... - disse para a pessoa que estava ao meu lado e que sempre testemunha da minha admiração por este grande luso(angolano), mais in do que luso, que o pobre frei foi ENVENENADO!!! Foi mesmo assim, de chofre.
    A Ecclésia não iria mentir dando uma verdade dessa, logo, só podia ser verdade e se era verdade... Há muitos anos que deixei de ir à missa (São Domingos) e passei a ouvi-lá na rádio, mas só quando fosse o meu querido frei fosse o prelector do domingo. Era um gozo. Ouvi-lo, dava aquela sensação forte de que um dia Angola será como ele dizia que devia ser nas suas homilías. E como aquelas verdades incomodavam, atrapalhavam, nada mais certo do que "dar-lhe o bombom da Alemanha oriental" que nunca é detectado numa análise nem muito menos na biópsia. Alguém que leva um mesmo "camarada" de ofício (conêgo Apolónio) a dizer numa missa logo depois da dada pelo nosso herói, "dizem que em Angola há pobreza... Vão nos casebres do Sambizanga e verão em cada uma delas parabólica e carro no quintal. Pobre tem parabólica?". Com essas e outras não tive como não acreditar que o bom cristão não foi envenenado. Triste que eu pense assim mas... foi-se um verdadeiro Homem.Não só a Igreja Católica perdeu mas todos os angolanos de bem. Que a sua alma descanse sempre em paz finalmente. sararaquelsalin@sapo.pt

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