Os epilépticos podem ser socorridos quando encontrados deitados na rua, ou em qualquer lugar em que se encontrem combalidos – disseram ao Folha 8, a maioria dos técnicos de saúde consultados sobre o que fazer quando, onde quer que seja encontrem cidadão aflito.
Tito Nhany
As opiniões dos interlocutores do F8, de reconhecida idoneidade profissional contrastam com o que se vai dizendo na generalidade sobre o que fazer com os doentes ocasionalmente encontrados caídos em hasta pública tais como o ardina João António que recentemente permaneceu mais de hora e quinze minutos na berma da estrada principal do Rocha Pinto, mais precisamente do troço, Padaria – Gamek sem socorrido pelas dezenas de pessoas que o encontraram estatelado debaixo do sol ardente de uma das primeiras manhas de Junho.
Não bastou a boa vontade manifestada pelos transeuntes que o viram estatelado. Apesar das tentativas feitas no sentido de ser retirado debaixo do sol ardente em que jazia envolto em jornais, o doente permaneceu no local supracitado.
“Pode ser retirado do Sol ou de qualquer outro lugar em que calhe cair. Não é questão pura e simplesmente sanitária mas sim humanitária e sanitária. O importante e que os que se prestam a acudir o doente estatelado tenham o cuidado de lhe meter algo como papel na boca para morder e evitar que ele se morda. “ – assegurou a irmã Isabel Enfermeira de um Centro de Saúde benguelense.
A concordar com a religiosa a disse o ancião José de 67 anos de idade dos quais 30 ao serviço da enfermagem: “é preciso que o socorrista tenha o cuidado de evitar ser mordido pelo paciente ao meter – lhe algo na boca na medida em que apesar de não ser contagiosa, a doença pode passar para uma outra pessoa que se deixe morder pelo portador da mesma.”
Uma outro conselho sobre os cuidados a ter ao socorrer um epiléptico é que “ o técnico de saúde ou eventual socorrista acompanhe o doente ao centro de saúde mais próximo onde pode merecer cuidados médicos tendentes a fazer com que ele continue a repousar. Uma injecção de diasepan pode prolongar – lhe o repouso e fazer com que não volte a entrar em crise de um momento para o outro. Para um tratamento mais eficaz sempre que oportuno deve – se perguntar se a doença e hereditária ou não de um lado e doutro, se porventura, esta a cumprir com alguma medicação.”
“Esta doença é facilmente controlável. O que é preciso é que o paciente seja disciplinado e respeitador das recomendações. Já sofri de epilepsia. Desde há muito que não sei o que é uma crise.” – revelou enfermeiro José para o qual todos os cuidados são poucos para evitar que ela piore e buscar na medida do possível
Parece não haver prescrição sobre o que fazer em socorro dos epilépticos da sociedade angolana que pelo sim e pelo não possam cair aqui e acolá, tal como aconteceu com o ardina João António que, vitima de um ataque de gota, ocorrido cerca das 10 horas e 40 minutos de 4 de Junho de 2011, permaneceu 1 hora e quinze minutos deitado na via publica, sem que mínimo socorro lhe fosse prestado.
Se algo houvesse prescrito para acudir ao problema de pacientes do género, evitar – se – ia que cidadãos que padecem deste mal passassem o mal que passam os demais que a exemplo do vendedor de jornais ilustrado na imagem ao lado, não foi retirado do local em que caiu e jazeu envolto de jornais de Angola e dos Desportos que se encontrava a vender na manha do supracitado 4 de Junho, na rodovia principal do Rocha Pinto onde cidadãos mal informados do que fazer com vitimas de ataques epilépticos se limitaram a olhar impavidamente para o seu corpo inerte, estatelado debaixo do sol ardente aqueceu a manha daquele dia.
Fazendo fé no que dizem agentes de Saúde de idoneidade reconhecida é de convir que as autarquias tenham postos e agentes sanitários para acudir os munícipes que por razoes diversas passam por mais bocados semelhantes aos que passou João António, simplesmente por não haver nos bairros mormente os periféricos das cidades de Angola de hoje, munícipes organizados para a prática do humanismo, da solidariedade e quiçá sensibilizados para fazerem o Bem sem olharem a quem.
Nunca outrora o Angolano se viu tão desamparado do humanismo; do amor do próximo como agora que sob o olhar impávido de muito boa gente em plena rua, pode sofrer, sem ser acudido e contrariamente a isso, ser vexado e olhado com o desdém que mereceu o ardina João António que depois de se levantar, olhar envergonhado de volta, mereceu risos de troça por ter estado estatelado no chão durante o tempo acima referido
Realmente precisamos do apoio de alguém que confie que a Epilepsia é um problema cronico de saude. Tinhamos um apoio do Senador Paulo Pain, mas sabemos q POLÍTICOS só pensam em encher seus bolsos do dinheiro q nos roubam. Quem era o filho do LULA antes de estar ligado com uma familia POLITICA?
ResponderExcluirHoje ele é até candidato a vereador em São Bernardo do Campo, e tenho certeza q se perguntarmos a ele o q é Epilepsia; ñ saberá responder! Ainda sairemos das sombras, continuemos a divulgar Comunidades, Associaçoes, e pessoas que "brigam" por seus direitos, pois inteligência temos em QI bem superior aos mesmos. Em Tempo: há ainda quem tente fazer alguma coisa na Política, porém como o contingente é tão infimo que só há quem fornece apoio a PALHAÇOS, JOGADORES DE FUTEBOL, CANTORES e etc! Amigos Angolanos sou Brasileiro!