O soba máximo da municipalidade de Icolo e Bengo, província do Bengo, Adriano Sebastião da Rocha, de 85 anos de idade, defendeu no dia 21.07, a necessidade do executivo angolano aumentar o seu desempenho em prol do desenvolvimento das comunidades locais.
Binocas António*
O ancião no pedestal da sua autoridade, conquistada na universidade da vida, condenou a crescente falta de energia eléctrica, de água potável e de infra-estruturas sociais, como escolas e instituições públicas com condições condignas de trabalho, numa das mais emblemáticas regiões do país, principalmente, por ser a terra de Manguxi, primeiro Presidente da República Popular de Angola.
Na sua opinião, o programa de combate à fome e a pobreza, que contou numa primeira fase com o apoio das autoridades tradicionais, parece, à primeira vista, um instrumento bem gizado, mas no fundo, carece de um mecanismo mais actuante para a sua real implementação no seio das comunidades.
De acordo com o soba maior, residente na comuna de Caculo-Cahango outra preocupação que aflige os autóctones locais prende-se, com o desemprego galopante, que trás consigo o aumento considerável da delinquência nas comunidades, com maior realce no período nocturno pelas restrições de energia eléctrica.
Mas a preocupação que mais mobiliza os indígenas, segundo o soba, está relacionado com a venda de terras a partir de Caxito ou Luanda, a cidadãos estrangeiros, sem contacto prévio as autoridades locais.
O primeiro dos dezoitos sobas existentes nesta municipalidade como autoridades máxima tradicional, o descaso do governo central, quanto a melhoria das condições de habitabilidade dos cidadãos.
O município de Icolo e Bengo é uma região composta por cinco comunas, nomeadamente, Caculo-Cahango, Cabiri, Bom Jesus, Cassoneca, Calomboloca e Catete sede municipal.
*Em Catete
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