A pobreza em Angola tem vindo a acentuar, principalmente, depois da crise financeira mundial. Centenas de empresas têm estado a encerrar, por falta de capacidade monetária e o aumento das tarifas aduaneiras que não se estão a adequar aos novos tempos.
Nessa conformidade uma série de acções de ONG’s têm vindo a intensificar-se no apoio aos mais carenciados e é nesta perspectiva que Luanda viu no dia 03, abrir a primeira sede do Banco Alimentar Contra a Fome, cujo objectivo principal é actuar na luta contra a pobreza, com o apoio da sociedade civil.
Alexandre Santos, director executivo desta instituição diz ter sido o país uma aposta por possuir "uma camada muito carenciada da população, a necessitar de ajuda e da filantropia dos angolanos" e, ainda por arrasto já contar com o apoio de empresas nacionais, com responsabilidade social, nomeadamente a ENSA, a Coca-Cola e a UNITEL.
O Banco Alimentar Contra a Fome funciona através da recolha de excedentes de produção do sector agro-alimentar, produtos agrícolas e de contribuições gratuitas vindas dos cidadãos, restaurantes, supermercados, refeitórios, padarias e cantinas.
Alexandre Santos disse que em Angola, como acontece em outras partes do mundo onde existem Bancos Alimentares Contra a Fome, as campanhas vão acontecer numa determinada época e deverão contar sempre com o apoio de voluntários.
A distribuição dos apoios adquiridos pelos Bancos Alimentares Contra a Fome não é feita directamente aos carenciados, tendo os produtos que passar por instituições locais incumbidas de ajudar as pessoas em situação de pobreza.
A ajuda alimentar feita pelas instituições às pessoas carenciadas acontece sob a forma de refeições servidas em lares, creches, refeitórios sociais, na rua, apoio domiciliário e cabazes de alimentos entregues a famílias necessitadas.
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