sábado, 31 de julho de 2010

Editorial


Estamos vivos. Folhinha saído da “Tormenta”

Foram mais de duas semanas de sofrimento para fazer sair este número, “teimoso”, do F8, o seu milésimo décimo terceiro número (1013º), que ficará para a história como uma vitória sobre a adversidade.

Como se não bastassem as invectivas descabidas, os processos cozinhados e outros inventados, isto sem falar dos que nem processos são, mas que se instauraram como tal para dificultar a tarefa do nosso bissemanário, acresceu ao nosso remar contra a maré, uma “corrente” adversa atinente à sacrossanta tecnologia de ponta, que nos pegou algumas partidas que nos deixaram num lastimável estado de estupefacção, sem saber se era verdade ou mentira, se era “malapata” ou “pata-má”, a impedir que o nosso jornal saísse.

Antes de prosseguir temos desde já que nos inclinar e pedir aos nossos estimados e fiéis leitores que nos sejam escusadas estas falhas que tanto os lesaram na sua abnegação e necessidade de saber a verdade.

A esse propósito, reiteramos agora e aqui a nossa determinação em permanecer fiéis à nossa linha editorial, sem medo de qualquer “Inter”, “Nova”, ou outra “Media” que possa meter-se no nosso caminho. Sabemos que o objectivo desses e doutros projectos de imprensa escrita têm por objectivo criar um deserto em nosso redor, só que os mentores dessa monopolização não passam de repetidores pouco dados à imaginação criativa, simples legatários de experiências de triste memória, todas elas falhadas.

Além disso, não será nunca pelo facto de se tentar isolar o F8 que se conseguirá amordaçá-lo, nem tão-pouco se deixará de ouvir a sua voz. Que esses senhores se lembrem de que maneira tantas e tantas vezes foram as vozes que pregaram num deserto, as únicas que ficaram registadas eternamente para o futuro!

Imagem: angolaemfotos.blogspot.com/

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