“O mundo viveu sempre guerras terríveis,
destruidoras e mortíferas, como são todas as guerras” A razão de ser desses
acontecimentos tão catastróficos teve origem, na grande maioria dos casos, por
existirem pessoas de desonestidade moral e intelectual, como é o caso do José
Ribeiro do Jornal de Angola, que, para efeitos de propaganda fanática,
deturpa factos e realidades históricas. O Ribeiro é uma fraude em
jornalismo, em história, em sociologia e em outras ciências sociais. O Ribeiro,
não é jornalista, é um demagogo exageradamente mentiroso.
A bajulação do Ribeiro ao
José Eduardo dos Santos revela um atraso mental tão tacanho que o José Eduardo dos Santos,
se fosse verdadeiramente o Presidente da República, deveria sentir nojo desse
ser rastejante, convidando-o a demitir-se ou ordenando o seu afastamento de um
órgão oficial de informação, que deveria ser de todos os angolanos. Mas, como
todos sabem, o José Eduardo dos Santos não é Presidente da República, optou por
ser o Governador Geral, como muitíssimos mais direitos e poderes do que os que
ocupavam esse posto no tempo do colonialismo. Este Governador Geral, pela
ostentação demonstrada pelos seus familiares, generais e fiéis servidores em
diGestão, governa-se muito bem, muitíssimo melhor do que os que exerceram essas
funções durante o período colonial.
O Ribeiro, mercenário
defensor de um partido que foi fundado como satélite do que czariava na União
Soviética, ateu, agora acredita que estão a acontecer milagres em Angola. O
José Eduardo dos Santos, a Isabel dos Santos e irmãos, o Kopelica, o Manuel
Vicente, o Kundi Paihama, o General Patónio, o Dino Matross, o Rui
Falcão, entre muitos elementos da oligarquia, acreditam sinceramente de que,
com as acções praticadas no Reigime Angolano, acontecem milagres na
multiplicação de dinheiro nas suas contas pessoais e na ampliação de outros
valores patrimoniais. A Psiquiatria dos nossos dias explica, com
facilidade, as crenças e visões do Ribeiro, que a ética reprova.
O Ribeiro vive numa
paranóia constante, própria dos ditadores e seus fiéis seguidores,
inimigos da democracia, contra os partidos da oposição. Na tentativa de
defender o Governador Geral, utiliza as estratégias usadas pelos fazendeiros
brasileiros na manipulação da mentalidade dos cangaceiros, pobres de espírito e
analfabetos, para exercerem violência com o objectivo de manterem a
injustiça social. O Rio Beiro deturpa a verdade histórica, porque é mentiroso,
para defender o partido que fuzilou dezenas de milhares de militantes e
simpatizantes do MPLA e outros cidadãos inocentes, no 27 de Maio, o partido que
iniciou a guerra civil em Angola.
Ninguém acredita de que o
Ribeiro sofra de uma amnésia tão selectiva. A sua teimosia
propagandística demonstra uma exagerada desonestidade intelectual, com a
deturpação dos factos históricos. O seu charlatanismo é tão doentio que chega
ao cúmulo de afirmar que o Reigime Angolano tem uma imprensa livre, uma justiça
independente, promove o combate à corrupção e defende o direito de cidadania. A
prova em contrário, acerca do direito de cidadania, está nas elevadas
percentagens de cidadãos angolanos pobres e subnutridos, o que desmente a
existência de um Estado Social. Acerca da imprensa, da justiça e do
combate à corrupção, a ecolália do Ribeiro só pode ser tida como anedótica,
de muito mau gosto.
O Ribeiro nada sabe, ou
finge que não sabe, acerca dos investimentos e das despesas que os países
desenvolvidos efectuam em promoção e assistência social. Só um ignorante
ou um mentiroso sem vergonha poderá afirmar de que Angola, com o Estado
Social, despende “fundos que não têm igual, mesmo nos Orçamentos dos
países desenvolvidos”. Se esta afirmação não fosse uma patética mentira, os
cidadãos angolanos teriam um rendimento per capita e condições sociais
superiores aos canadianos, alemães, suecos, noruegueses, dinamarqueses, suíços,
austríacos, australianos franceses, ingleses, para dar só alguns exemplos.
Em Angola não estão a
acontecer milagres. Milagre seria poder recuar no tempo, até à década de
setenta do século passado, e fazer com que o MPLA não cometesse as
atrocidades do 27 de Maio, não iniciasse a guerra civil, arrastando
outros movimentos políticos para “guerras terríveis, destruidoras e mortíferas”.
Milagre seria existirem tribunais competentes e independentes para julgarem os
cabritistas por corrupção, sem intimidarem o David Mendes, o Rafael Marques,
o William Tonet e outros, por desmascararem os cabecilhas cleptómanos do
sistema. Milagre seria desmantelarem os milícias à civil e outros fardados de
polícias. Milagre seria a repartição justa e equilibrada dos rendimentos
nacionais. Milagre seria a devolução pelos bancos dos paraísos fiscais das
verbas usurpadas pelo Governador Geral, familiares, generais e os seus
mais fiéis diGestores. Milagre seria a implementação dos valores que nortearam
a revolução francesa e que foram adoptados pelos países mais desenvolvidos
(patamar que Angola nunca ocupará, com as actuais políticas económicas e
sociais do Governador Geral). Milagre seria a promoção da inteligência
critica, honesta e responsável, não o carneirismo fanático vulgarizado
pelo Ribeiro.
Milagre seria a
multiplicação e repartição da riqueza por todos os angolanos, não o
açambarcamento por alguns fulanos, como é o caso do José Eduardo dos Santos, da
Isabel dos Santos e irmãos , do Kopelipa, do Manel Vicente, do Kundi
Paihama, do General Patónio, do Dino Matross, do Rui Falcão, entre outros
elementos do Clube dos Novos Ricos, Desonestos.
Imagem: Aléxia Gamito
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