Esta
comunicação foi enviada para o Sol e Sonangol, mas ninguém deu importância e
foi suprimida.
Exmos. Srs.
Exmos. Srs.
De um leitor identificado
No seguimento da notícia publicada em 23 de Junho de 2012 acerca do Hotel de Convenções de Talatona, venho por este meio divulgar algumas informações que são totalmente suprimidas, relativamente a esta unidade.
Nesta unidade verificam-se despedimentos sem justa causa dos funcionários angolanos que são inúmeras vezes levados a uma sala de reunião na presença de vários interlocutores e coagidos a assinar cartas de demissão sob acusações injustas e após horas de pressão desumana e ameaças de represálias. Além disso são reprimidas as diversas queixas de assédios sexuais levados a cabo pelo actual director da unidade, Paulo J.R. Silva, o qual tem inclusivamente histórico de violência doméstica e agressão á polícia no seu país de origem.
Estes assédios totalmente imorais atingem Funcionárias Angolanas e Portuguesas, constituindo um total desrespeito sobre os direitos das mulheres, tão respeitados em Angola.
Verificam-se ainda, pelas mãos do sr. Paulo J.R. Silva, ameaças de agressão física a funcionários, aliciamento para favores sexuais em troca de benefícios profissionais, utilização de linguagem e gestos obscenos, e um nível de abusos psicológicos e emocionais, através de telefonemas às mais caricatas horas do dia ou da noite, desrespeito pelos horários de trabalho e descanso legalmente definidos (44 horas semanais em muito excedidas, sob pressão e ameaças dos directores geral, Paulo J.R. Silva e de recursos humanos, Nelson Manuel Pastorinho Sousa).
São ainda verificadas situações de escutas e vigilâncias ilícitas dentro do Hotel, revistas aos apartamentos dos funcionários com direito a alojamento durante a sua ausência, controlo da vida pessoal dos funcionários no seu tempo de descanso (fora da unidade), chegando mesmo ao ponto de tentar impedir os mesmos de conversar e conviver entre si.
Vê-se ainda a utilização constante da expressão 24 - 20 como ameaça aos Portugueses, no sentido de que terão 24h para preparar as suas bagagens (20Kg) e regressar ao seu país de um dia para o outro. São constantes as ameaças de “veja lá se não o mando já para Portugal”
Chega-se a um ponto de retenção dos documentos de identificação dos estrangeiros, impedindo as pessoas de se deslocarem e viajarem legalmente, ao ponto dos mesmos estarem fora do período de visto ordinário concedido pela empresa, mas não terem hipótese de saírem do país pois a direcção da unidade retém os documentos, alegando o seu extravio, e não apresenta solução, obrigando os funcionários a trabalhar ilegalmente, e não declarando os seus impostos.
Apesar de na notícia publicada ser referido que o número de expatriados diminuiu, a verdade é que actualmente se verifica um corrupio de Portugueses a chegar ao HCTA para assumirem novos cargos, a bel-prazer do actual director, que se rodeia assim do seu círculo de confiança, sendo que nos últimos 5 meses entraram para funções mais de 10 funcionários portugueses, que impedem assim a subida de funcionários habilitados para as funções.
O departamento de recursos humanos da empresa assume um papel indevido de tribunal, na pessoa do sr. Nelson Manuel Pastorinho Sousa, julgando as pessoas sem provas concretas. Existe ainda um caso concreto de uma funcionária Angolana, que apesar de responsável pelas acções de que foi acusada, foi forçada a passar a sua viatura para a empresa.
Os funcionários são forçados a assinar as suas cartas de despedimento sob pressão e após horas de coação
Além dos despedimentos ilícitos a Angolanos, verifica-se também a mesma situação com funcionários Portugueses, que são chamados à mesma sala de reuniões, e massacrados a ponto de não suportarem mais as ameaças. Os mesmos são forçados a entregar de imediato as regalias concedidas pela empresa, e escoltados pelo chefe de segurança até á saída, sendo impedidos de voltar a entrar na unidade. Muitos destes funcionários chegam aos seus apartamentos e têm todos os seus artigos pessoais revistados, o que é um visível abuso de poder.
Há funcionários que chegam mesmo a considerar que fugir é a melhor opção (situações que já aconteceram mais do que uma vez), uma vez que a empresa alega que terão que pagar uma série de despesas e indemnizações através acusações infundadas e impossíveis de provar.
Verifica-se ainda uma tentativa da direcção de impedir ex-funcionários de frequentar as áreas públicas do hotel bem como o contacto de funcionários com ex-funcionários
Devo ainda referir que a formação do sr. Paulo J.R. Silva deveria ser investigada pois o mesmo anuncia uma serie de cursos de formação no seu CV, os quais não correspondem à realidade, sendo que nem mesmo sabe falar inglês, apesar de não se coibir de divulgar as formações obtidas pela Universidade de Cornell.
O próprio tem consciência das atrocidades que comete e apesar de ter residência no bloco de apartamentos dos restantes colaboradores, passa a maior parte das suas noites instalado no hotel, e na maioria das vezes que sai faz-se acompanhar de seguranças.
Trata-se ainda de uma pessoa totalmente insensível á realidade do país, e por diversas vezes gaba-se dos bens que tem, exibindo a sua riqueza a pessoas que vivem com limitações
Caso nada aconteça aos referidos senhores sugiro acompanhamento aos próximos despedimentos
Como devem entender envio este e-mail anonimamente pois não quero sofrer represálias por parte das pessoas em referência. Ainda assim espero ver as todas estas questões expostas nos meios adequados para que se faça justiça para aqueles que têm sofrido às mãos de tais criaturas.
Atentamente
Justiça para o HCTA
No seguimento da notícia publicada em 23 de Junho de 2012 acerca do Hotel de Convenções de Talatona, venho por este meio divulgar algumas informações que são totalmente suprimidas, relativamente a esta unidade.
Nesta unidade verificam-se despedimentos sem justa causa dos funcionários angolanos que são inúmeras vezes levados a uma sala de reunião na presença de vários interlocutores e coagidos a assinar cartas de demissão sob acusações injustas e após horas de pressão desumana e ameaças de represálias. Além disso são reprimidas as diversas queixas de assédios sexuais levados a cabo pelo actual director da unidade, Paulo J.R. Silva, o qual tem inclusivamente histórico de violência doméstica e agressão á polícia no seu país de origem.
Estes assédios totalmente imorais atingem Funcionárias Angolanas e Portuguesas, constituindo um total desrespeito sobre os direitos das mulheres, tão respeitados em Angola.
Verificam-se ainda, pelas mãos do sr. Paulo J.R. Silva, ameaças de agressão física a funcionários, aliciamento para favores sexuais em troca de benefícios profissionais, utilização de linguagem e gestos obscenos, e um nível de abusos psicológicos e emocionais, através de telefonemas às mais caricatas horas do dia ou da noite, desrespeito pelos horários de trabalho e descanso legalmente definidos (44 horas semanais em muito excedidas, sob pressão e ameaças dos directores geral, Paulo J.R. Silva e de recursos humanos, Nelson Manuel Pastorinho Sousa).
São ainda verificadas situações de escutas e vigilâncias ilícitas dentro do Hotel, revistas aos apartamentos dos funcionários com direito a alojamento durante a sua ausência, controlo da vida pessoal dos funcionários no seu tempo de descanso (fora da unidade), chegando mesmo ao ponto de tentar impedir os mesmos de conversar e conviver entre si.
Vê-se ainda a utilização constante da expressão 24 - 20 como ameaça aos Portugueses, no sentido de que terão 24h para preparar as suas bagagens (20Kg) e regressar ao seu país de um dia para o outro. São constantes as ameaças de “veja lá se não o mando já para Portugal”
Chega-se a um ponto de retenção dos documentos de identificação dos estrangeiros, impedindo as pessoas de se deslocarem e viajarem legalmente, ao ponto dos mesmos estarem fora do período de visto ordinário concedido pela empresa, mas não terem hipótese de saírem do país pois a direcção da unidade retém os documentos, alegando o seu extravio, e não apresenta solução, obrigando os funcionários a trabalhar ilegalmente, e não declarando os seus impostos.
Apesar de na notícia publicada ser referido que o número de expatriados diminuiu, a verdade é que actualmente se verifica um corrupio de Portugueses a chegar ao HCTA para assumirem novos cargos, a bel-prazer do actual director, que se rodeia assim do seu círculo de confiança, sendo que nos últimos 5 meses entraram para funções mais de 10 funcionários portugueses, que impedem assim a subida de funcionários habilitados para as funções.
O departamento de recursos humanos da empresa assume um papel indevido de tribunal, na pessoa do sr. Nelson Manuel Pastorinho Sousa, julgando as pessoas sem provas concretas. Existe ainda um caso concreto de uma funcionária Angolana, que apesar de responsável pelas acções de que foi acusada, foi forçada a passar a sua viatura para a empresa.
Os funcionários são forçados a assinar as suas cartas de despedimento sob pressão e após horas de coação
Além dos despedimentos ilícitos a Angolanos, verifica-se também a mesma situação com funcionários Portugueses, que são chamados à mesma sala de reuniões, e massacrados a ponto de não suportarem mais as ameaças. Os mesmos são forçados a entregar de imediato as regalias concedidas pela empresa, e escoltados pelo chefe de segurança até á saída, sendo impedidos de voltar a entrar na unidade. Muitos destes funcionários chegam aos seus apartamentos e têm todos os seus artigos pessoais revistados, o que é um visível abuso de poder.
Há funcionários que chegam mesmo a considerar que fugir é a melhor opção (situações que já aconteceram mais do que uma vez), uma vez que a empresa alega que terão que pagar uma série de despesas e indemnizações através acusações infundadas e impossíveis de provar.
Verifica-se ainda uma tentativa da direcção de impedir ex-funcionários de frequentar as áreas públicas do hotel bem como o contacto de funcionários com ex-funcionários
Devo ainda referir que a formação do sr. Paulo J.R. Silva deveria ser investigada pois o mesmo anuncia uma serie de cursos de formação no seu CV, os quais não correspondem à realidade, sendo que nem mesmo sabe falar inglês, apesar de não se coibir de divulgar as formações obtidas pela Universidade de Cornell.
O próprio tem consciência das atrocidades que comete e apesar de ter residência no bloco de apartamentos dos restantes colaboradores, passa a maior parte das suas noites instalado no hotel, e na maioria das vezes que sai faz-se acompanhar de seguranças.
Trata-se ainda de uma pessoa totalmente insensível á realidade do país, e por diversas vezes gaba-se dos bens que tem, exibindo a sua riqueza a pessoas que vivem com limitações
Caso nada aconteça aos referidos senhores sugiro acompanhamento aos próximos despedimentos
Como devem entender envio este e-mail anonimamente pois não quero sofrer represálias por parte das pessoas em referência. Ainda assim espero ver as todas estas questões expostas nos meios adequados para que se faça justiça para aqueles que têm sofrido às mãos de tais criaturas.
Atentamente
Justiça para o HCTA
Imagem: e Angola também
Caro William Tonet
ResponderExcluirObrigado pela sua denuncia. Ja cancelei o meu interesse na vaga de Director de Marketing para a qual estava a concorrer, verifiquei inclusivé no Linkedin e a quantidade de profissionais portugueses que passaram pelo HCTA é enorme e todos vem do Grupo Pestana, curiosamente do mesmo grupo de onde vem esse dito Director Paulo Silva. Sou um profissional que teve numa das melhores cadeias hoteleiras da europa, baseado no Algarve e conhecedor e conhecido por todo o trade do Algarve e nunca ouvi falar de tal gente. O que descreve é muito grave se fosse em Portugal a Judiciária tratava do assunto bem tratado!
Obrigado mais uma vez pela coragem,
NA
Exmo. Sr. NA!
ResponderExcluirO senhor é uma vergonha para a classe Hoteleira!! Cresça e apareça! Que comentário é este? O senhor não sabe do que fala. pessoas como o senhor, a NOSSA Angola não precisa!
Continue ai na sua redoma, de ser uma estrela do seu TRADE!!!
Da mesma forma que o senhor nunca ouviu falar do Director Paulo Silva, também o TRADE Angolano nunca ouviu ou quererá ouvir falar de si!
Pense antes de jogar pedras, também terá os seus telhados de vidro...
História verídica
ResponderExcluirLeiam e divulguem para que também não sejam enganados!
Divulgo o que me aconteceu para que outras pessoas não venham a passar pelo mesmo.: Como o texto é longo não foi possível postar aqui., mas quem estiver interessado veja o meu post no Grupo "portugueses em Angola " no facebook, no dia 10/12/2003:https://www.facebook.com/groups/portuguesesemangola/10152462962803662/?notif_t=group_comment