O João Melo tem o poder de
adivinhar o futuro. Não é, em nada, difícil para quem deve ter a consciência
dos atropelos cometidos, intencionalmente, a uma lógica inteligente e
civilizada para o funcionamento das instituições democráticas.
O João conseguiu adivinhar
que partidos da oposição iriam contestar a entropia gerada, intencionalmente,
pelos “chicos-espertos” do MPLA, com o objectivo de beneficiarem os
cabritistas. É natural que o João Melo tropece nos seus argumentos devido à
história muito incoerente do seu partido, o partido do Agostinho Neto, o
iniciador da guerra civil em Angola e o carrasco de muitíssimas vítimas
inocentes no 27 de Maio e durante a guerra civil, o partido que anda muito
baralhado nos seus ideais. Um partido que iniciou-se como um fanático defensor
do estalinismo e, de repente, viu-se obrigado a mudar de ideologia, para o
capitalismo selvagem, depois do falhanço do czarismo soviético. Só por isso, o
João Melo pode demonstrar uma enorme versatilidade incoerente a utilizar
citações de diversos autores: Marx, Lenine, Estaline, Mao, Agostinho Neto,
Fidel Castro, os discursos (contraditórios) escritos para o José Eduardo dos
Santos ler, e, se o estado das coisas mantiver a presente evolução, Saddam
Hussein, Mubarack, Kadafi, Bashar al-Assad, “Amerdaninja”, Hugo Chavez, etc.
A democracia é uma chatice.
Obriga a dar ouvidos aos que têm razão. Em Angola existem muitos mecanismos
para silenciar essas vozes incómodas. Os órgãos de informação social,
controlados pelo poder, conseguem arranjar muitos sofismas para enxovalhar a
ética, a dignidade e a razão. O João Melo sabe, perfeitamente, que, em última
instância, existem sempre os milícias (à civil ou fartados de polícias) capazes
de impor as vontades do Reigime. Por isso é que o João fala muito, diz muitos
disparates e insulta os defensores da diversidade de pensamento, honesta,
coerente e construtiva, com as costas quentes pelos primeiros e últimos
defensores da Republicana-Monarquia, os milícias.
Na preparação do processo
eleitoral, qualquer observador minimamente inteligente consegue aperceber-se de
que o MPLA deu sempre meio passo atrás para depois poder avançar quilómetros
nas suas intenções de ser patrulheiro e dono das eleições. O João Melo não
consegue convencer nem disfarçar essas tácticas, técnicas e estratégias, mesmo
quando acusa os verdadeiros democratas e as organizações e países onde a
democracia está verdadeiramente implementada de fugirem aos contraditório. Esta
é a maior anedota do João Melo, depois de observar o fanatismo e a manipulação
praticada pelos Jornal de Angola, Rádio Nacional de Angola e Televisão Pública
(será Política?) de Angola.
O Rei-Presidente, devido à
sua cobardia e culpa no “estado das coisas”, recusou-se a participar em debates
eleitorais. Esses debates acontecem em campanhas eleitorais no que o João Melo
é obrigado a aceitar, bastante contrariado, como “vários países democráticos”.
Claro que isso não acontece na China, em Angola, no Irão, na Síria, na Coreia
do Norte, só para citar alguns exemplos. Esses debates acontecem na Argentina,
no Brasil, no Canadá, na Espanha, na França, na Holanda, na Inglaterra, no
México, na Suécia, na Suíça, nos Estados Unidos da América do Norte e em
muitíssimos outros países. Toda a gente sabe que o José Eduardo dos Santos se
recusa a participar porque nos debates não se lêem os discursos escritos por
outros e arriscar-se-ia a ser desmascarado pelo “estado das coisas” e pelas
atrocidades cometidas durante o 27 de Maio ou durante a guerra civil ou pelo
enriquecimento ilícito, seu, dos seus herdeiros e de outros cortesãos. O José
Eduardo dos Santos é o mais acérrimo inimigo do contraditório e receia ser
confrontado com a verdade democrática.
O João utiliza a estratégia
que os psicólogos designam por “agressão deslocada”. A culpa dos erros e
defeitos praticados e demonstrados pelo MPLA é sempre dos outros partidos
políticos. E quando não é dos outros partidos políticos é do colonialismo, da
guerra civil, do Savimbi, dos jornalistas europeus, da UNITA, da CASA-CE, do
PRS, “dos antigos revolucionários convertidos em super democratas, activistas
pagos por fundos americanos, organizações internacionais que apenas são
independentes em relação aos governos alheios”, etc. Esta é a versão mais
actual do discurso antigo do MPLA. Antigamente as paranóias orientavam-se
contra “o Imperialismo Capitalista, o “Neocolonialismo” dos países que,
actualmente, os governantes angolanos e seus herdeiros escolhem para esconder
os dinheiros desviados dos cofres do Estado para os paraísos fiscais. Ò João
Melo ainda está a tempo de beneficiar das terapias usadas em Psicoterapia e
Psiquiatria modernas.
Ò João, toda a gente
percebe de que é uma grande chatice, para ti e para o MPLA, haver outros partidos
políticos em Angola. Todavia, essa gente é minimamente inteligente para
compreender que o João Melo é pago para ser um simples criado e servidor do
sistema actual. Só por isso as pessoas não ficam muito incomodadas e
intimidadas com o desassossego e gritos de revolta do João de Melo contra os
que têm razão em muitos dos bons argumentos de apresentam contra o Estado
Teocrático da divindade José Eduardo dos Santos. O João está a fazer o papel
para que é pago. Todos percebemos isso. Não quer dizer que estejas desculpado e
que os teus argumentos sejam convincentes.
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