segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pelo respeito a profissão e por ser meu hábito não atacar colegas


Alguém ligou-me para comentar os mimos endereçados por Celso Malavoloneke, na edição do Semanário Angolense de 30 de Novembro de 2013.
Não tenho, nunca tive, qualquer problema com o Celso. Pelo respeito a profissão e por ser meu hábito não atacar colegas, não vou agora, atacar uma pessoa que prezo, como profissional. A sua independência ou dependência intelectual serão aferidos pelos leitores, não carecem da minha serventia.
Se me considera polémico, para mim é um elogio, pois, o pai da criança é a Segurança de Estado, logo não há pioneirismo de Celso, apenas dá azo a uma expressão, calcinada nas paredes de órgãos que criam imagens e cenários contra quem pensa diferente. Felizmente sempre pensei com a minha cabeça, desde a minha tenra idade no MPLA, onde fui com meu pai. Não faço jornalismo critico, desde 1991, quem me conhece sabe que o programa mais polémico da Televisão Popular de Angola, ainda no período de partido único, anos 80, era feito por mim e dava pelo nome de "Panorama Económico". Quanto ao resto, são mimos que agradeço e, honestamente, ao Celso quero sempre o melhor e, estarei sempre do seu lado, com as baterias carregadas, para o defender, nesta ou noutra aurora. Eu estimulo-o a continuar o seu trabalho, enquanto profissional, no quadro do respeito a lei de imprensa e de expressão, bem como ao direito a opinião e esta não deve ser coincidente com as nossas.
Finalmente eu não dedico o meu tempo a criar arco-íris comportamentais de outros profissionais, na minha acção quotidiana, por segurançamente não ser remunerado.
Um forte abraço
Estamos juntos companheiros
O Chefe Indígena
William Tonet

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