sexta-feira, 2 de março de 2012

A paz podre de Cabinda


Não resistimos à tentação de transcrever uma citação do deputado da UNITA, Raúl Danda, a propósito da sempiterna instabilidade do conclave de Cabinda, qundo afirma num papel publicado pelo club k que o chefe do Estado-Maior General das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, anunciou, em Luanda que um dos objectivos determinados pelo Comandante-em-Chefe, José Eduardo dos Santos, para 2012 é a pacificação da colónia angolana de Cabinda. Senguno Danda, e muito sagazmente, «Afinal, pela própria voz do general que foi comandante da UNITA e que ajudou a assassinar Jonas Savimbi, ficou a saber-se de forma oficial que Cabinda não está pacificada. E pacificar é, na linguagem do regime colonial angolano, calar de uma vez por todas todos aqueles que pensam de maneira diferente. É, aliás, uma regra de ouro que o MPLA já impôs com êxito em Angola. De facto, mesmo que esquecida pelo resto do mundo, Cabinda não se rende. E como nunca deixará de lutar, nunca será derrotada. O Governo de Angola continua sem conseguir calar a força da razão que floresce na sua colónia. Prende civis, mata supostos guerrilheiros, atemoriza meio mundo mas, na verdade, continua com a espinha na garganta». Apego admirável a uma nobre causa.

Um comentário:

  1. Caro Tonet,

    Seria bom, aconselhável pelo menos, ver quem é de facto o autor da citação que fazes. A bem da verdade.

    Abraço

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