Soube por vias travessas, coisas ditas lá fora sobre Angola, num programa da tuga chamado “Os caminhos de Angola” que fez - graças a Deus teve o alto contributo histórico-cultural de Manuel Pedro Pacavira (colaborador da PIDE como consta da folha 84 do Processo Crime nº 554/66 existente na Torre do Tombo, em Lisboa) – que fez, dizia eu, história. Segundo informações recebidas por intermédio do nosso colega, Orlando de Castro, um senhor chamado Víctor Bandarra, tipo jornalista de programa (não exactamente como as moças, atenção), explicou a todo o mundo que, afinal, “é falso que 68 em cada 100 dos angolanos são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome. Que é falso que 45% das crianças angolanas sofrem de má nutrição crónica, que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos, ou que no “ranking” que analisa a corrupção, Angola esteja sempre no top. O cabritismo e a corrupção política e económica não existem, é falso que Angola disponibiliza apenas 3 a 6% do seu orçamento para a Saúde dos seus cidadãos, e que este dinheiro não chega sequer para atender 20% da população, é falso que mais de 80% do P I B é produzido por estrangeiros, que mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% da população!... Mas também fiquei a saber que em Angola o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder, que é verdade amigos do regime terem direito a trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba, queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, e vinhos do tipo Château-Grillet, ou Yquem de 1994 e 2005….E eu, que tanto me tenho lamentado neste espaço, ofertado gratuitamente pelo William Tonet, peço desculpa a todos os degustadores de trufas pretas, caranguejos gigantes, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba, queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, e vinhos do tipo Château-Grillet ou Yquem, a todos eles, sem excepção, peço que perdoem a minha cegueira, que junta à deles faz de Angola um país onde quem tem um olho é rei. Mea culpa, mea grande culpa!
folha8
segunda-feira, 10 de março de 2014
É o regabofe total. PGR liberta um dos assassinos de Kamulingue e Cassule
Soube por vias travessas, coisas ditas lá fora sobre Angola, num programa da tuga chamado “Os caminhos de Angola” que fez - graças a Deus teve o alto contributo histórico-cultural de Manuel Pedro Pacavira (colaborador da PIDE como consta da folha 84 do Processo Crime nº 554/66 existente na Torre do Tombo, em Lisboa) – que fez, dizia eu, história. Segundo informações recebidas por intermédio do nosso colega, Orlando de Castro, um senhor chamado Víctor Bandarra, tipo jornalista de programa (não exactamente como as moças, atenção), explicou a todo o mundo que, afinal, “é falso que 68 em cada 100 dos angolanos são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome. Que é falso que 45% das crianças angolanas sofrem de má nutrição crónica, que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos, ou que no “ranking” que analisa a corrupção, Angola esteja sempre no top. O cabritismo e a corrupção política e económica não existem, é falso que Angola disponibiliza apenas 3 a 6% do seu orçamento para a Saúde dos seus cidadãos, e que este dinheiro não chega sequer para atender 20% da população, é falso que mais de 80% do P I B é produzido por estrangeiros, que mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% da população!... Mas também fiquei a saber que em Angola o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder, que é verdade amigos do regime terem direito a trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba, queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, e vinhos do tipo Château-Grillet, ou Yquem de 1994 e 2005….E eu, que tanto me tenho lamentado neste espaço, ofertado gratuitamente pelo William Tonet, peço desculpa a todos os degustadores de trufas pretas, caranguejos gigantes, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba, queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, e vinhos do tipo Château-Grillet ou Yquem, a todos eles, sem excepção, peço que perdoem a minha cegueira, que junta à deles faz de Angola um país onde quem tem um olho é rei. Mea culpa, mea grande culpa!
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O Mausoléu António Agostinho Neto custou aos cofres do Estado cerca de 1 bilião de dólares!
“Galinha rija” ao preço dum Ferrari II
O Mausoléu António Agostinho Neto levou 30 anos a ser construído e custou aos cofres do Estado cerca de 1 bilião de dólares! A esse respeito, um dos administradores do Memorial, Daniel Luís, disse o seguinte numa entrevista concedida à revista "Vida": «É do conhecimento do público que esta obra levou muitos anos até chegar ao seu término, pois foi construída por técnicos de várias nacionalidades. Começou com os russos, mas aqui também trabalharam brasileiros e coreanos. Esta área tem um lençol de águas freáticas acentuadas e foi preciso fazer uma obra de engenharia com custos muito altos e fortes para poder manter uma estrutura de 129 metros de altura, o equivalente a um edifício de 40 andares, por este estar bem pertinho do mar. Vamos imaginar os custos para a construção de um edifício normal de 40 andares. Para o Memorial não foi só a construção, mas envolveu o apetrechamento e a construção da Praça da República. Para tal só me resta concluir que foi investido muito dinheiro do Estado Angolano (sic)».
Mas, Senhor administrador…um bilião, tanto assim !?!.... Com efeito, o preço pago pelo Estado angolano é descomunal em relação ao que deveria custar qualquer edificação, por mais sofisticada que fosse, com “grandeza” equiparada à deste magnífico Memorial. Ora acontece que para efeitos de comparação temos à mão de semear um exemplo flagrante: a Burj (torre) Khalifa, que se pode ver nesta foto colocada ao lado da do Memorial AAN, é um arranha-céus luxuosíssimo de Dubai, dotado da mais alta estrutura do mundo feita pelo homem. Tem 829,8 metros de altura e custou cerca 1,4 bilião de dólares actuais. O Mausoléu Agostinho Neto, mesmo fazendo valer todo o respeito devido à sua real grandeza, em comparação, pouco mais é do que uma escultura em miniatura representando um foguetão estilizado com 120 metros de altura, feito seguramente em material nobre, mas sem qualquer espaço interior e repousando sobre uma base arquitectónica monumental, sumptuosamente guarnecida no seu interior, tendo a obra custado aos cofres do Estado o correspondente a cerca de 1 (um) bilião de dólares.
O menos que se possa dizer é que o que foi pago para construir este memorial, comparado com o que custou a torre Burj Khalifa de Dubai, é muito puxado, ou seja, mais ou menos como se Angola tivesse comprado um Toyota "Galinha Rija" ou "Rabo de Pato" ao preço dum Rolls-Royce!
O Mausoléu António Agostinho Neto levou 30 anos a ser construído e custou aos cofres do Estado cerca de 1 bilião de dólares! A esse respeito, um dos administradores do Memorial, Daniel Luís, disse o seguinte numa entrevista concedida à revista "Vida": «É do conhecimento do público que esta obra levou muitos anos até chegar ao seu término, pois foi construída por técnicos de várias nacionalidades. Começou com os russos, mas aqui também trabalharam brasileiros e coreanos. Esta área tem um lençol de águas freáticas acentuadas e foi preciso fazer uma obra de engenharia com custos muito altos e fortes para poder manter uma estrutura de 129 metros de altura, o equivalente a um edifício de 40 andares, por este estar bem pertinho do mar. Vamos imaginar os custos para a construção de um edifício normal de 40 andares. Para o Memorial não foi só a construção, mas envolveu o apetrechamento e a construção da Praça da República. Para tal só me resta concluir que foi investido muito dinheiro do Estado Angolano (sic)».
Mas, Senhor administrador…um bilião, tanto assim !?!.... Com efeito, o preço pago pelo Estado angolano é descomunal em relação ao que deveria custar qualquer edificação, por mais sofisticada que fosse, com “grandeza” equiparada à deste magnífico Memorial. Ora acontece que para efeitos de comparação temos à mão de semear um exemplo flagrante: a Burj (torre) Khalifa, que se pode ver nesta foto colocada ao lado da do Memorial AAN, é um arranha-céus luxuosíssimo de Dubai, dotado da mais alta estrutura do mundo feita pelo homem. Tem 829,8 metros de altura e custou cerca 1,4 bilião de dólares actuais. O Mausoléu Agostinho Neto, mesmo fazendo valer todo o respeito devido à sua real grandeza, em comparação, pouco mais é do que uma escultura em miniatura representando um foguetão estilizado com 120 metros de altura, feito seguramente em material nobre, mas sem qualquer espaço interior e repousando sobre uma base arquitectónica monumental, sumptuosamente guarnecida no seu interior, tendo a obra custado aos cofres do Estado o correspondente a cerca de 1 (um) bilião de dólares.
O menos que se possa dizer é que o que foi pago para construir este memorial, comparado com o que custou a torre Burj Khalifa de Dubai, é muito puxado, ou seja, mais ou menos como se Angola tivesse comprado um Toyota "Galinha Rija" ou "Rabo de Pato" ao preço dum Rolls-Royce!
O Café Negro da Irina
A Banda Café Negro é sem sombra de dúvida a mais
categorizada banda de Pop Rock angolana. Derivada de um projecto denominado
inicialmente “Question Mark” e composta por 5 elementos, cujos níveis de
actuação estão bastante acima da média, o Café Negro tem nível internacional e
ficámos pasmados ao descobrir que os seus promotores andam em palpos de aranha
para lançar um segundo Álbum. Será que não têm cartão do MPLA e o problema é esse?...
Com Edy British, ritmista e Jô na bateria, Ary como solista e Maiô como baixista, o Café Negro tem uma alma sonora, uma voz fora de normas, a de Irina Vasconcelos, vocalista excepcional. Ouvir Irina é ir às nuvens, é ter vontade de correr para apanhar o machimbombo que passa devagar a tocar a sua música.
O grupo Café Negro conta já com pouco menos de meia dúzia de anos de existência e, para além da sua raiz essencialmente Rock, conta com influências de Kilapanga, Funk, Punk, Soul e Electrónica e não deixamos de ficar pasmados perante as dificuldades desta banda ímpar se impor no mercado, não só nacional como internacional
Com Edy British, ritmista e Jô na bateria, Ary como solista e Maiô como baixista, o Café Negro tem uma alma sonora, uma voz fora de normas, a de Irina Vasconcelos, vocalista excepcional. Ouvir Irina é ir às nuvens, é ter vontade de correr para apanhar o machimbombo que passa devagar a tocar a sua música.
O grupo Café Negro conta já com pouco menos de meia dúzia de anos de existência e, para além da sua raiz essencialmente Rock, conta com influências de Kilapanga, Funk, Punk, Soul e Electrónica e não deixamos de ficar pasmados perante as dificuldades desta banda ímpar se impor no mercado, não só nacional como internacional
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Eles estão a monstrualizar a sociedade - William Tonet
Luanda - No início do ano manifestei cepticismo em relação ao futuro, face a crescente insensibilidade e arrogância do regime na forma como lida com a maioria dos cidadãos. Muitos logo trataram de enviar os seus esbirros, considerando-me pessimista e agitador, uma vez, a luz do art.º 23.º, "todos somos iguais perante a Constituição e a lei", mas isso não passa de verborreia constitucional, para iludir a existência de uma alegada democracia, coberta por uma real ditadura institucional.
Não passou muito tempo e numa atitude, tipicamente colonial de expulsar para longe das cidades os pretos (não se trata de racismo, mas realismo), infelizmente é a realidade, pois enquanto maioria da população, são eles sempre os alvos destas escabrosas injustiças.
E a deste Janeiro, afectou e "matou" os sonhos, as esperanças de gente pobre, humilde e trabalhadora, selvaticamente corrida da Chicala e Kilombo, para uma zona deserta e árida, sem condições para um ser humano viver, com o mínimo de dignidade. Os senhores deste poder, os que têm e detém tudo, de forma ilícita, por defraudação dos cofres públicos, querem instalar na zona, condomínios para gente abastada, nacional e estrangeira.
Eles, até têm uma legitimidade, ilegitimamente, adquirida em eleições fraudulentas e, com dinheiro e poder podem fazer tudo… Até matarem-nos a todos aos pedaços… Mas valha-nos Deus, será impossível estes senhores, emprestarem a sua governação, actos de racionalismo, humanismo e cidadania, alavancando os princípios da solidariedade social? Podem! Não querem: E o estranho é dizerem, estar comprometidos com a esquerda, daí estarem filiados na Internacional Socialista. Que credibilidade pode ter hoje uma organização, capaz de acolher, no seu seio, um partido cuja prática é de estar postada, no lado esquerdo como defensor acérrimo do capital e da corrupção, que não se pode confundir com os ideais sociais da esquerda. Eles são os mais cruéis violadores dos direitos humanos.
Nenhum destes senhores governantes e dirigentes partidários do poder, em Angola, mandaria os seus cães viver naquele lugar, naquele desterro, naquele fim do mundo inóspito da Kissama, mas enviaram os nossos compatriotas, "corrompendo" o silêncio da maioria que pensa. Estamos a ser covardes e, com esta postura permitimos toda espécie de injustiças e bestialidades governativas.
Temos de agir, agora e já, nos marcos da lei, mas irreverentemente, porque o país está sem norte, numa clara demonstração do Presidente da República, parecer já não controlar a máquina diabólica que inicialmente havia montado para sua protecção e que agora o poderá devorar.
Não acredito, mas também não duvido, que José Eduardo dos Santos seja capaz de cultivar tanto desprezo pelos angolanos, atirados para a Kissama, ao ponto de apadrinhar práticas, que nem Salazar, líder do regime fascista colonial português, teria coragem de praticar contra os pretos colonizados do ultramar. No entanto, repito, colono negro é pior que colono branco…
Mas a norma do regime e a brutalidade da polícia partidária é quilométrica e se por um lado, ilude a opinião pública de pretender julgar os assassinos de Kamulingue e Cassule, já que o do Ganga, por ser da Presidência da República, tem imunidade para matar, por outro continua a prática de tirar a vida, por dá cá aquela palha aos pobres e vai daí, assassinaram uma simples mulher em Viana e também aqui, prenderam um jornalista, por pretender buscar uma informação. Nas Lundas, foram mortos em Janeiro, cinco cidadãos e em Cabinda três, todos por motivações políticas. É a ditadura no seu pico máximo, com os símbolos que deveriam inspirar confiança, ao cidadão, como a Polícia Nacional e o Palácio da República (visto como local assombrado, por matar quem dele se aproxima), hoje criam pavor e temor.
O Papa João Paulo II, nos seus textos cristãos, considerava a arrogância como "tendência para dominar os outros para além dos próprios e legítimos direitos e méritos."
Nós estamos nesta fase, dominados entre o medo e a covardia, de estruturarmos um plano de luta pacífica, para o resgate da dignidade dos povos de Angola e do Povo Khoisan em particular. Por tudo isso, continuo na organização de uma manifestação de cidadãos, não interessa o número, até podem ser "300 frustrados", número que já assusta o Presidente da República e toda a sua máquina de apoio, para reivindicarmos direitos cidadãos, lutando em prol da consolidação da paz, da liberdade de imprensa e de expressão e de uma real democracia. Vamos disseminar a organização por todo país, formando uma grande corrente contra a ditadura e o poder absoluto, para sermos dignos dos nossos antepassados.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
O que fazer amanhã, já hoje se possível! - William Tonet
Luanda - Os autóctones escutaram e interpretaram de
diferentes ângulos a mensagem de fim do ano do Presidente da República, José
Eduardo dos Santos, proferida no 27 de Dezembro de 2013, e a maioria, bifurca
na opinião do texto ter sido um amontoado de frases inacabadas e inócuas ante
realidades duramente acabadas e vividas pelos eleitores e restantes cidadãos,
estimulando desta feita a indignação capaz de alimentar a veia reivindicativa,
através de manifestações, com respaldo – por regra esquecido pelo diferentes
poderes - constitucional (art.º 47.º).
A primeira grande manifestação, cuja mobilização já
começou, no interior da cozinha do angolano, muitos com as panelas vazias há
demasiado tempo, prende-se com a necessidade de defesa da personalidade
jurídica do cidadão, uma vez, neste aspecto, os legisladores também se terem
demitido por omissão, no caso da partidarização do Bilhete de Identidade de
Cidadão Nacional.
O BI, enquanto documento pessoal, repito, não pode
continuar a ter as figuras de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, numa
clara banalização dos símbolos nacionais e documentos dos cidadãos. O ministro
da Justiça deveria justificar-se no Parlamento, mas na impossibilidade de tal
vir a acontecer pela pintura ideológica e partidária da casa das leis,
resta-nos a rua, para levar o Governo a mudar este importante documento.
Não repousarei e nisso, contarei com a força e
vitalidade do partido PACAZA, neste momento, a maior formação partidária, com
membros oriundos de todas as franjas ideológicas da sociedade e com uma visão
nacionalista democrática, visando não banalizar os símbolos.
A segunda manifestação, e esta vai mobilizar e
paralisar por muitos dias, semanas e meses as cidades do país, será dos
pequenos empreendedores angolanos de viaturas e peças, das zungueiras e dos
vendedores ambulantes, que face à política danosa e dolosa do Governo, contra
os pobres autóctones, decidiu mandar para o desemprego milhares de angolanos,
com a bizarra e anti-patriótica proibição de importação de viaturas com mais de
três anos, única no mundo, para escancarar as portas aos estrangeiros. Os
ambulantes, por ter sido feita uma lei que visa retirá-los da rua, quando a
incompetência do Governo é a grande responsável pelo desemprego, levando a que
o povo prefira ganhar a vida honestamente ao invés de abraçar a delinquência e
a prostituição. Prefiro uma cidade com vendedores ambulantes a uma cidade
pintada com delinquentes em cada esquina.
Não se pode retirar a opção aos cidadãos, pois quando
um Governo prende quem está na rua a vender honestamente e faz a mesma coisa
com os delinquentes, está a dizer aos primeiros para abraçarem o crime, pois de
qualquer forma ele vai parar à cadeia ou ao fuzilamento.
Vamos continuar a reivindicar e a fazer das
manifestações uma forma de luta democrática contra as desigualdades e a
discriminação, para que finalmente tenhamos maior justiça, o fim dos
assassinatos políticos e uma verdadeira reconciliação.
Finalmente, disse que o PACAZA era o maior partido de
Angola, superando o MPLA, a UNITA, a CASA-CE e a FNLA juntos. Actualmente temos
mais de 12 milhões de membros. Não tenham dúvidas, muitos membros desses
partidos, são nossos militantes e membros na sombra e mesmo ao sol, basta
verificar os relatórios das ONG's internacionais. PACAZA: (Partido dos
Candongueiros, Ambulantes e Zungueiras de Angola). Agora digam lá quem é o
dirigente, o milionário que não é do nosso partido e não faz candonga,
principalmente, os governantes, com os fundos financeiros do erário público?
*Voltarei
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