sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Mausoléu António Agostinho Neto custou aos cofres do Estado cerca de 1 bilião de dólares!



“Galinha rija” ao preço dum Ferrari II
O Mausoléu António Agostinho Neto levou 30 anos a ser construído e custou aos cofres do Estado cerca de 1 bilião de dólares! A esse respeito, um dos administradores do Memorial, Daniel Luís, disse o seguinte numa entrevista concedida à revista "Vida": «É do conhecimento do público que esta obra levou muitos anos até chegar ao seu término, pois foi construída por técnicos de várias nacionalidades. Começou com os russos, mas aqui também trabalharam brasileiros e coreanos. Esta área tem um lençol de águas freáticas acentuadas e foi preciso fazer uma obra de engenharia com custos muito altos e fortes para poder manter uma estrutura de 129 metros de altura, o equivalente a um edifício de 40 andares, por este estar bem pertinho do mar. Vamos imaginar os custos para a construção de um edifício normal de 40 andares. Para o Memorial não foi só a construção, mas envolveu o apetrechamento e a construção da Praça da República. Para tal só me resta concluir que foi investido muito dinheiro do Estado Angolano (sic)».
Mas, Senhor administrador…um bilião, tanto assim !?!.... Com efeito, o preço pago pelo Estado angolano é descomunal em relação ao que deveria custar qualquer edificação, por mais sofisticada que fosse, com “grandeza” equiparada à deste magnífico Memorial. Ora acontece que para efeitos de comparação temos à mão de semear um exemplo flagrante: a Burj (torre) Khalifa, que se pode ver nesta foto colocada ao lado da do Memorial AAN, é um arranha-céus luxuosíssimo de Dubai, dotado da mais alta estrutura do mundo feita pelo homem. Tem 829,8 metros de altura e custou cerca 1,4 bilião de dólares actuais. O Mausoléu Agostinho Neto, mesmo fazendo valer todo o respeito devido à sua real grandeza, em comparação, pouco mais é do que uma escultura em miniatura representando um foguetão estilizado com 120 metros de altura, feito seguramente em material nobre, mas sem qualquer espaço interior e repousando sobre uma base arquitectónica monumental, sumptuosamente guarnecida no seu interior, tendo a obra custado aos cofres do Estado o correspondente a cerca de 1 (um) bilião de dólares.
O menos que se possa dizer é que o que foi pago para construir este memorial, comparado com o que custou a torre Burj Khalifa de Dubai, é muito puxado, ou seja, mais ou menos como se Angola tivesse comprado um Toyota "Galinha Rija" ou "Rabo de Pato" ao preço dum Rolls-Royce!

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